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Repensar o relativismo. Artigo de Christian Albini

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30 Outubro 2013

O relativismo não é dado por posições não plenamente coincidentes com as minhas, mas pela indiferença pela pessoa e pelo seu bem, que inicia ao não reconhecê-la como sujeito portador de uma autenticidade ética que se manifesta na sua consciência.

A análise é do cientista social e teólogo leigo italiano Christian Albini, em artigo publicado no sítio Viandanti, 27-10-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Crentes e não crentes são necessariamente adversários? Desde sempre eu defendo que isso não é verdade. Eu afirmo, acima de tudo, que esses rótulos são enganosos, como muitos já defendem. O "crente" é habitado pela dúvida, e o "não crente" também conhece uma fé própria e a busca. No entanto, são categorias cômodas para simplificar os nossos discursos, contanto que se desativem alguns lugares comuns enganosos e prejudiciais.

Um dos mais importantes diz respeito ao significado da linguagem do relativismo, que marcou o pontificado de Bento XVI, e o uso que dela se faz. Por um longo tempo, a discordância com relação às posições prevalentes entre a cúpula da hierarquia católica, sobretudo no campo ético-legislativo, foi rejeitado recorrendo a essa acusação. O relativismo faz parte daqueles conceitos cujo significado foi enrijecido e que devem ser recompreendidos e relidos. É preciso uma nova compreensão de palavras que foram sequestradas pelos setores mais fechados do catolicismo.

A laicidade não é relativista

Gustavo Zagrebelsky, intervindo no diálogo aberto pelo Papa Francisco com Eugenio Scalfari, escreve: "Em cada espírito que se inspira na laicidade e crê na necessidade de que forças morais possam se unir para combater o materialismo niilista e autodestrutivo das sociedades baseadas no egoísmo mercantil, o convite a 'recolocar a questão em profundidade' levanta não só interesse, mas também entusiasmo. A premissa é de que o verdadeiro, o bom e o justo existem, que, portanto, não é insensato buscá-los, e buscá-los juntos, mas que ninguém os possui sozinho, unilateralmente, de modo a poder impô-los aos outros. O centro do discurso é a consciência e a sua insuprimível liberdade" (La Repubblica, 23-09-2013).

Em anos recentes, vale a pena lembrar, Zagrebelsky levou adiante uma crítica cerrada à ética dos princípios inegociáveis e da lei natural, da forma como ela era definida também por vozes autorizadas do magistério. Essa sua posição, como se percebe pelas palavras que eu citei, não significa a negação da verdade, do bem e da justiça. A sua recusa é a uma certa sistematização ética e a argumentos dos quais ela se vale, mais do que de toda ética. E também não é o apoio a uma posição radicalmente individualista e, por isso, relativista.

Ultimamente, alguns fatos trágicos demonstraram como é possível encontrar uma sintonia entre portadores de visões de mundo diferentes em nome do bem da pessoa. Isso ocorreu por ocasião do dia de oração e jejum pela paz e depois das trágicas mortes de Lampedusa. Aqui está em causa a pessoa com o seu rosto, a sua carne, o seu sangue: um bem unívoco, evidente, a se defender contra um mal indubitável.

Nas raízes das divergências

Existem outras situações – especialmente aquelas referentes à ética do início e do fim da vida e à família – em que essa sintonia não é encontrada. Por quê? É preciso ter a perspicácia de se perguntar se essa é uma divergência que nasce de uma negação da vida e da família, ou de uma concepção diferente do bem. O niilismo certamente existe, mas seria irrealista considerá-lo um fronte bem identificável e enfileirado em armas contra os católicos que o enfrentam. Só uma exígua minoria, entre os ateus e os não católicos, pode ser considerava efetivamente niilista.

Nietzsche e Heidegger explicaram bem como o niilismo é, ao invés, um clima de pensamento, uma atmosfera que todos respiram, incluindo os católicos. Podemos ser perfeitamente ortodoxos no plano doutrinal, mas assumir uma atitude niilista: é o caso do fundamentalismo, que divide o mundo em dois e demoniza a alteridade negando o seu bem.

O ponto é: quem defende sobre questões de vida e família uma posição "outra" com relação à que prevalece na Igreja – eu escrevo "que prevalece", porque, em âmbito teológico-moral, interrogações e debates tem um espaço muito mais amplo do que geralmente se pensa, a ponto de que, na história, se revelam mudanças até mesmo notáveis no magistério – é defensor de um mal? E se, ao invés, defendesse um bem diferente, ou uma implementação diferente do mesmo bem que a Igreja defende?

A perspectiva do encontro

Se em uma relação homossexual, caracterizada pela fidelidade e dedicação, há um bem, reconhecê-lo não significa negar o matrimônio.

Quem defende, sob certas condições e em certas situações, a interrupção da ventilação ou da alimentação artificial é a favor da morte, ou, ao invés, discerne uma desproporção entre os custos subjetivos, em termos de mal-estar psicológico, dessas práticas e o fim que busca,? Tratar-se-ia, então, de um julgamento moral sobre como conjugar o cuidado da vida com a liberdade e a dignidade da pessoa humana. De fato, não é o endosso da eutanásia e de uma cultura do descarte, mas sim aceitar que, para além de um certo limite, pode se tornar desumanizante persistir na prevenção da morte.

Enfrentar essas e outras questões não significa entrar em uma perspectiva de permissividade sem freios, em que tudo vai bem. Seria caricatural pôr as coisas nesses termos. É mais correto dizer que é uma perspectiva do encontro, que nasce da disponibilidade de reconhecer o bem do qual o outro é portador dentro de uma relação. Sem que isso signifique, necessariamente, encontrar um acordo fácil e total. Do mesmo modo, não é através da vitória em uma disputa, mas sim na relação que o outro chega a considerar crível a mim e o bem do qual sou portador.

Escreve Paulo: "Examinai tudo e retende o que é bom" (1Tess 5, 21).

O relativismo, então, não é dado por posições não plenamente coincidentes com as minhas, mas pela indiferença pela pessoa e pelo seu bem, que inicia ao não reconhecê-la como sujeito portador de uma autenticidade ética que se manifesta na sua consciência.

É nesses termos que se pode ler a exortação do Papa Francisco a seguir o bem percebido pela própria consciência, que não é endosso de tudo. No traficante de clandestinos ou no carcereiro nazista não há autenticidade ética, porque há indiferença para com o outro. Bem diferente é o caso daqueles que entram nos debates sobre vida e família. Tentemos recomeçar a partir desse reconhecimento.

 


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