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Apontamentos sobre o padre e as suas fragilidades. Artigo de Christian Albini

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29 Abril 2013

A pessoa do padre, as suas fragilidades e a proximidade da comunidade: algumas reflexões nascidas de uma troca de ideias entre sacerdotes e leigos em Crema, na Itália.

A reflexão é do teólogo leigo italiano Christian Albini, em artigo publicado no sítio Vino Nuovo, 11-10-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O desconforto do padre é um fato que hoje, diferentemente do passado, é mais evidente. Quais são as situações pessoais e eclesiais que não ajudam a reconhecer os limites relacionais do padre, mas podem até alimentá-los, encorajando comportamentos que são danosos para os outros e para si mesmo? A manifestação mais grave e evidente é a dos casos de abuso sexual. Mas há muitas outras problemáticas menos aparentes: vícios, autoritarismo, carreirismo, fixação no cargo, isolamento...

Esses apontamentos para um discernimento sobre a pessoa do padre e as suas fragilidades nascem de uma troca entre alguns padres e leigos, e são pensados para favorecer a reflexão. A ideia de fundo é que o padre não deve ser deixado sozinho, mas sim apoiado e acompanhado, assim como ele acompanha a sua comunidade.

1. A teologia e a espiritualidade do sacramento da Ordem, expressões de um rosto da Igreja

Que teologia e espiritualidade do sacramento? Se ele não for considerado, a partir do sacramento do Batismo, no contexto da pluralidade e da comunhão dos carismas em que o ministério ordenado se configura como serviço, há o risco de provocar uma percepção "mágica" e individualista do sacramento, pela qual o ordenado se pensa como um eleito que é mais do que homem.

Tudo isso alimenta um senso distorcido de si mesmo e uma ilusão de autossuficiência. Na raiz, há uma visão da Igreja. A superação da imagem do padre como "separado" e "preservado", por força da ordem, das fragilidade alheias corresponde ao modelo de Igreja promovido pelo Vaticano II, centrada na eclesiologia de comunhão em que fiéis e pastores pertencem ao Povo de Deus em fraternidade e corresponsabilidade (unidade na diversidade). Na raiz, há a parábola dos operários na vinha e a alegoria da videira e dos ramos, e o consequente ensinamento de Jesus sobre aos apóstolos a não seguirem as lógicas de poder e lavarem os pés uns dos outros (cf. Mc 10, 35-45; Jo 13, 1-17).

2. A relação entre experiência humana e experiência de fé

Gratia non tollit naturam sed perficit (Tomás de Aquino). Deus não faz nada sem a nossa liberdade e responsabilidade. O caminho de fé vai de mãos dadas com o caminho de crescimento humano, segundo a lógica da Encarnação. Como dois esposos, que também receberam um sacramento, eles podem precisar de um suporte qualificado das ciências humanas por causa das suas dificuldades relacionais, assim também o padre, em cuja vocação não entra só a vontade, mas também a vivência psicológica.

Rejeitar essas contribuições em nome do sacramento recebido pode se tornar uma desculpa para não revelar a verdade sobre si mesmos e para não favorecer uma verdadeira formação da espiritualidade. Um autêntico caminho humano e um autêntico caminho espiritual vão de mãos dadas; caso contrário, confunde-se a espiritualidade com uma sucessão de práticas e de "deveres" de oração, sem um verdadeiro caminho de conversão do coração.

Em particular, a elaboração de uma relação positiva, serena e madura com a subjetividade feminina é um passo indispensável. Tudo isso faz parte daquela custódia do coração que o Senhor ensinou como necessária para a verdadeira conversão (cf. Mt 6, 22-23; 15, 18-19; Mc 7, 20-22; Lc 6, 45).

3. A relação com a sexualidade, o poder, o dinheiro

Onde o caminho humano e espiritual permanece incompleto, o padre continua sendo prisioneiro do seu ego e das idolatrias, razão pela qual prevalece nele a busca da própria gratificação ou o sofrimento pela sua frustração, escondido atrás da máscara do seu próprio papel (removendo os conflitos psicológicos). Daí derivam os comportamentos patológicos e lesivos para si mesmo e para os outros.

A forma mais evidente e estigmatizada é a dos comportamentos sexuais, com os casos extremos, mas também há outros que dizem respeito principalmente à relação com o poder nas suas diversas nuances, com o dinheiro, a busca por alguma forma de relevância ou refúgio em uma identidade forte (sobretudo em nível de imagem).

Aqui se requer levar a sério aquela "luta espiritual", cujo paradigma são as tentações de Jesus no deserto (cf. Mt 4, 1-11; Lc 4, 1-13). "Tu deves lutar em ti mesmo, porque a luta procede das profundezas do teu coração" (Orígenes).

É preciso prestar atenção a sistematizações educativas, mesmo que de "sucesso", que preferem a liderança carismática e o verticalismo, porque na adesão a um líder e a um grupo pode-se encontrar uma via de fuga da atenção a si mesmo.

4. A relação entre os padres e o bispo

É indispensável favorecer uma comunicação o máximo possível aberta e sincera, aprendendo também as modalidades de respeito e de escuta que nem sempre se encontram entre coirmãos. Em particular, cabe ao bispo a atenção às situações de desconforto e aos comportamentos danosos, assim como a vigilância sobre aquelas realidades em que o pertencimento particular pode ofuscar a comunhão e a diocesaneidade.

Que contextos e atenções podem favorecer o exercício de uma correção fraterna em revisão de vida (cf. Mt 18, 15.21-22; Lc 17, 3-4)? Não deveria ser o Evangelho (em que Jesus envia os apóstolos a anunciar o Reino e a curar em fraternidade, pobreza e gratuidade) o critério de medida do "estilo" do padre, do seu modo de viver e de se comportar (cf. Mt 10, 7-10; Lc 9, 1-6; 10, 1-4)? Em um horizonte de comunhão e de fraternidade presbiteral, a sinceridade recíproca e a verificação disso (com a atenção a formas que não oprimam e desvalorizem a pessoa) é indispensável.

5. A relação com a comunidade

O padre exerce o seu ministério pastoral "sobre a" comunidade ou "na" comunidade? Há o hábito a um estilo de relações pelas quais se vive a comunidade como uma realidade de "família" na sua pluralidade de sujeitos ou prevalece o isolamento? As decisões são tomadas "monarquicamente" ou exercendo a escuta e o debate para acolher as diversas sensibilidades e pontos de vista?

Como educar os jovens padres para a comunidade e como ajudar os padres já à frente no ministério para rever os seus próprios hábitos? Como as unidades pastorais podem ser uma ocasião para favorecer um estilo relacional entre os padres com a comunidade? (cf. At 2, 42-47; At 4, 32-35).

6. As culpas dos irmãos

Quando se verificam casos graves, como a Igreja pode revelar a verdade e a justiça, continuando, ao mesmo tempo, a ser mãe? Que atenções, em uma perspectiva evangélica, devem ser dadas com relação às vítimas e com relação a quem é culpado? (cf. Mt 6, 14-15; Mt 18, 21-22; Lc 6, 36ss; Rm 15, 7; Ef 4, 32; Cl 3, 12ss.).


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