Investimento controverso em Angra 3

Mais Lidos

  • Nota Conjunta sobre a “Doutrina da Descoberta”. “Ela não faz parte do ensinamento da Igreja”

    LER MAIS
  • Papa Francisco e a Igreja pobre: uma leitura a partir das pinturas de Caravaggio

    LER MAIS
  • Condições do Papa Francisco melhoram, mas agora há risco de um conclave nas sombras

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

Por: Cesar Sanson | 17 Janeiro 2013

“A tecnologia utilizada em Angra 3 não apenas não é segura, como também defasada uma vez que projeto da usina foi concluído há quatro décadas e não passou por atualização”. O comentário é de Marina Yamaoka e publicado no sítio do Greenpeace, 16-01-2013.

Eis o artigo.

Após o governo alemão ter desistido do empréstimo que seria feito para a construção da usina nuclear de Angra 3, a Eletrobras assinou um contrato de financiamento com a Caixa Econômica Federal no valor de R$3,8 bilhões para a aquisição de máquinas, equipamentos importados e contratação de serviços.

A notícia é absurda em um país como o Brasil que tem um elevado potencial ainda a ser explorado de fontes renováveis. O país não precisa usar dinheiro para investir em energia perigosa quando este poderia ser empregado nas construções de casas próprias e em programas de saneamento básico da Caixa. Toda a atual demanda de energia elétrica poderia ser atendida com apenas 5% de todo o potencial de energia solar disponível no país. Não há necessidade ou motivos plausíveis que justifiquem os investimento em uma energia como a nuclear, cara e suja.

Em abril de 2012, o governo alemão havia prorrogado a decisão sobre o empréstimo porque o estudo de segurança da usina apresentado pela Eletronuclear foi considerado insuficiente e incompleto. A tecnologia utilizada em Angra 3 não apenas não é segura, como também defasada uma vez que projeto da usina foi concluído há quatro décadas e não passou por atualização.

Ainda vale ressaltar a controversa importância desta energia na matriz brasileira já que Angra 1 e Angra 2 estão atualmente desligadas para manutenção em um momento de baixas reservas nas hidrelétricas quando deveriam, na verdade, contribuir para a geração de energia nacional.

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Investimento controverso em Angra 3 - Instituto Humanitas Unisinos - IHU