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A cultura de governo do papa: entre senso de realidade e conflitos evitados

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26 Julho 2013

Para Francisco, governa-se a globalização através de um "modelo poliédrico, que na unidade mantém a originalidade das parcialidades individuais". Parece um eco de uma atenção muito moderna ao conceito de poliarquia assimétrica, certamente inesperada no expoente mais visível de um poder monárquico.

A análise é do sociólogo italiano Giuseppe De Rita, em artigo publicado no jornal Corriere della Sera, 23-07-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Que cultura política e de governo o Papa Francisco expressa? A pergunta se intensificou nas últimas semanas, também com referência aos seus banhos de multidão em Lampedusa e no Rio: à apreciação geral da sua capacidade relacional, acompanharam-se algumas dúvidas sobre os perigos do excesso de relação direta com o povo, talvez sem uma adequada cultura de governança.

Como ex-aluno dos jesuítas, eu reagi pensando que tal carência é improvável em um jesuíta, especialmente quando percorreu uma complexa carreira eclesial. Então, fui ler os textos do cardeal Bergoglio em matéria sociopolítica, originados da difícil evolução das Igrejas sul-americanas. E neles captei quatro opções "de governo" de notável densidade e atualidade.

A primeira opção é por uma aderência simples e feroz à realidade, colocando em segundo plano o valor das ideias, dos projetos e dos programas. As ideias classificam e definem, "a realidade é": essa é a frase-chave que faz entender como a cultura do papa é atenta a ficar na realidade das coisas, nos sorrisos assim como nas misérias das pessoas. Uma tensão humana que se conjuga profundamente com a tensão espiritual convicta de que somente colocando a mão nas chagas dos seres humanos é que se tem a revelação da divindade.

A segunda opção é o privilégio a ser dado ao tempo com relação ao espaço, "porque o tempo inicia processos, e o espaço os cristaliza". É o tempo a dimensão em que a história ocorre, enquanto o espaço é a categoria de uma política feita de articuladas e estáticas divisões dos espaços de pertença, de poder, de interesses. E não é inverossímil a impressão nesses meses de que a técnica de governo do papa é orientada a pôr processos em ação, deixando ao tempo a sua evolução mais ou menos controlada e monitorada.

A terceira opção é a de que "a unidade é superior ao conflito", e que a composição das coisas deve ser preferida à segmentação das dialéticas sociais. Surpreende tal subestimação do conflito proveniente de uma experiência de uma cultura eclesial, a sul-americano, famosa pelas suas instâncias conflituais. Mas o papa é muito claro em dizer que o conflito não resolve os problemas e que, portanto, ele deve ser "resolvido e transformado em uma corrente, em um desenvolvimento".

Entende-se facilmente, a partir dessas três opções, como a quarta é inovadora, relativa à cultura de governo. Isto é, entendem-se as orientações em termos de modelo da governança civil e eclesial, especialmente com relação à atual globalização (que é fato real, é processo, é complexidade constante).

A sua opção é clara: não se governa a globalização com uma verticalização piramidal e hierárquica dos poderes (é a atual opção da Igreja); não se governa com uma lógica de "esfera" em que não há diferença entre os diversos pontos e sobre a qual só se pode trabalhar com concertações mais ou menos colegiais (é a atual lógica dos órgãos supranacionais), mas se governa através de um "modelo poliédrico, que na unidade mantém a originalidade das parcialidades individuais". Parece um eco de uma atenção muito moderna ao conceito de poliarquia assimétrica, certamente inesperada no expoente mais visível de um poder monárquico.

Quem reler as quatro opções aqui listadas poderá ter dúvidas sobre a sua bondade de fundo, especialmente se tiver um espírito um pouco conservador; poderá ter dúvidas sobre a sua viabilidade histórica (seria preciso um pontificado bem longo); poderá ter dúvidas de que são pensamentos tão sérios que limitam o ímpeto humano do pontífice; mas não poderá ter dúvidas sobre o fato de que esse jesuíta que se tornou papa não é apenas "tão bom" e sorridente.


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