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O significado do Encontro Mundial de Movimentos Populares

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28 Novembro 2014

"O Papa Francisco - como Jesus de Nazaré - tomou, com coragem profética e sem nenhuma ambiguidade, o partido dos pobres, que lutam pela justiça, pelos direitos humanos e pelos direitos da irmã mãe Terra", escreve Marcos Sassatelli, Frade dominicano, doutor em Filosofia (USP) e em teologia Moral (Assunção - SP) e professor aposentado de Filosofia da UFG, em artigo.

Eis o artigo.

Neste artigo - o primeiro de uma série - farei algumas considerações e reflexões sobre o significado do Encontro Mundial de Movimentos Populares (EMMP), que foi promovido - a pedido do Papa Francisco - pelo Pontifício Conselho Justiça e Paz, em colaboração com a Pontifícia Academia das Ciências Sociais e que aconteceu em Roma, entre os dias 27 e 29 de outubro passado. Em outros artigos (não necessariamente na sequência cronológica), destacarei os pontos mais marcantes do Discurso do Papa aos participantes do Encontro e da Carta Final do Encontro, que são luzes para a nossa militância nas Pastorais Sociais e nos Movimentos Populares.

Qual é, pois, o significado desse Encontro? Com certeza, ele representa uma verdadeira revolução na Igreja, uma “revolução evangélica” radical, uma clara volta às fontes, ou seja, uma volta ao seguimento de Jesus de Nazaré, que - ainda no seio de sua mãe Maria - foi “morador de rua” e que nasceu na manjedoura de Belém como “sem-teto”. “Não havia lugar para eles dentro de casa” (Lc 2,7).

Na história da Igreja, já houve Papas que promoveram Encontros com cientistas, com acadêmicos, com industriais ou empresários ditos “católicos” e outras categorias de pessoas, mas nunca um Papa que tenha promovido um Encontro Mundial de Movimentos Populares (não de Movimentos Eclesiais). É de ficar boquiaberto!

Acolhendo os participantes do Encontro, o Papa Francisco, com toda fraternura, diz: “eu estou contente por estar no meio de vocês. Aliás, vou lhes fazer uma confidência: é a primeira vez que eu desço aqui (na Aula Velha do Sínodo), nunca tinha vindo. Como lhes dizia, tenho muita alegria e lhes dou calorosas boas-vindas. Obrigado, por terem aceitado este convite para debater tantos graves problemas sociais que afligem o mundo hoje, vocês que sofrem em carne própria a desigualdade e a exclusão”.

De maneira clara, Francisco afirma: “este Encontro de Movimentos Populares é um sinal, é um grande sinal: vocês vieram colocar na presença de Deus, da Igreja, dos Povos, uma realidade muitas vezes silenciada. Os pobres não só padecem a injustiça, mas também lutam contra ela!”.

Para quem é Igreja e ama a Igreja, doe muito saber que existem dioceses ou arquidioceses que não deram a mínima para esse Encontro e que não publicaram, em seus meios de comunicação, uma palavra sequer sobre o acontecimento. Nestes dias, conversando com um padre, percebi claramente que nem sabia que o Encontro tinha acontecido. Não dá para entender! Essa não é a Igreja que Jesus quer! Essa não é a minha Igreja!

O Papa Francisco - como Jesus de Nazaré - tomou, com coragem profética e sem nenhuma ambiguidade, o partido dos pobres, que lutam pela justiça, pelos direitos humanos e pelos direitos da irmã mãe Terra. Ele fez a Opção pelos Pobres, para - a partir deles e junto com eles - anunciar a todos e a todas a Boa-Notícia de um mundo novo, que à luz da fé é o Reino de Deus. Tornou-se próximo e solidário com todos os excluídos e excluídas e com todos os descartados e descartadas da sociedade.

Ah, se nós, que somos a Igreja (comunidades, paróquias, dioceses) entendêssemos o recado que, com tanta fraternura, nos vem do nosso irmão Francisco! Como seríamos diferentes! Teríamos outras preocupações! No lugar de nos preocupar somente com a estrutura interna da Igreja, com uma Igreja de grandes eventos, com uma Igreja de templos suntuosos, com uma Igreja triunfalista e clerical, com uma Igreja que quer se impor pelo poder e pela ostentação, seríamos uma Igreja simples, despojada, inserida no meio dos pobres - formando Comunidades de Base - e aliada aos Movimentos Populares e a todos aqueles e aquelas - entidades e pessoas - que lutam pela justiça e pelos direitos humanos e ambientais (direitos da irmã mãe Terra).

O nosso irmão Francisco nos ensina que - em nossas comunidades, paróquias e dioceses - só podemos fazer pastoral social e promover as diversas pastorais sociais, necessárias para responder cristãmente aos desafios do mundo de hoje (os apelos de Deus para nós) na proximidade e solidariedade, ou seja, na entranhada aliança com os Movimentos Populares, respeitando e valorizando sua identidade e suas diferentes manifestações culturais e religiosas.

Precisamos mergulhar, sem medo e com muito amor, no mundo dos pobres, dos excluídos e excluídas, dos descartados e descartadas da sociedade, que são nossos irmãos e irmãs, para - sempre a partir deles e junto com eles - abrirmos caminhos novos, que levem a mudanças estruturais e a uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais de acordo com o projeto de Jesus de Nazaré, que é o Reino de Deus no mundo.


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