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Os seis grandes desafios da comunicação digital à pastoral. Artigo de Antonio Spadaro

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24 Novembro 2014

A sociedade fundada nas redes de conexão começa a pôr desafios realmente significativos tanto à pastoral, quanto à própria compreensão da fé cristã, a partir da sua linguagem de expressão. Os desafios são exigentes. A nossa tarefa também.

A opinião é do jesuíta italiano Antonio Spadaro, diretor da revista La Civiltà Cattolica, em artigo publicado no blog Cyberteologia, 03-11-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A internet é uma realidade que já faz parte da vida cotidiana: não é uma opção, mas um fato. A rede, hoje, se apresenta com um tecido conectivo das experiências humanas. Não é um instrumento. As tecnologias da comunicação, portanto, estão criando um ambiente digital em que o homem aprende a se informar, a conhecer o mundo, a estreitar e a manter vivas as relações, contribuindo para definir também um modo de habitar o mundo e de organizá-lo, guiando e inspirando os comportamentos individuais, familiares, sociais.

Por isso, "o ambiente digital não é um mundo paralelo ou puramente virtual, mas faz parte da realidade cotidiana de muitas pessoas, especialmente dos mais jovens" (Bento XVI). A evangelização não pode ignorar essa realidade.

Eis aqui seis desafios importantes que a comunicação digital coloca à pastoral, considerando, como havia escrito Bento XVI, que "as redes sociais são alimentadas por aspirações radicadas no coração do homem".

1. Da pastoral da resposta à pastoral da pergunta

Vivemos bombardeados por mensagens, sofremos uma sobreinformação, a chamada information overload. O problema hoje não é encontrar a mensagem de sentido, mas decodificá-la, isto é, reconhecê-lo como importante para mim, significativo com base nas múltiplas respostas que eu recebo.

No tempo dos motores de busca, as respostas estão ao alcance da mão, estão por toda a parte. Por isso, é importante, hoje, não tanto dar respostas. Todos dão respostas! "The teacher doesn’t need to give any answers because answers are everywhere" [O professor não precisa dar quaisquer respostas, porque respostas estão por toda a parte] (Sugata Mitra, professor de Tecnologia Educacional da Newcastle University).

Hoje, é importante reconhecer as perguntas importantes, as fundamentais. E, assim, fazer com que a nossa vida permaneça aberta, que Deus ainda possa nos falar.

O anúncio cristão hoje corre o risco de apresentar uma mensagem ao lado das outras, uma resposta entre muitas. Mais do que apresentar o Evangelho como o livro que contém todas as respostas, é preciso aprender a apresentá-lo como o livro que contém todas as perguntas certas.

A grande palavra a ser descoberta, então, é um velho conhecimento do vocabulário cristão: o discernimento espiritual que significa reconhecer, entre as muitas respostas que recebemos hoje, quais são as perguntas importantes, as verdadeiras e fundamentais. É um trabalho complexo, que requer uma grande sensibilidade espiritual.

"Nunca se deve responder a perguntas que ninguém se põe" (Evangelii gaudium, 155).

A Igreja sabe se envolver com as perguntas e as dúvidas dos homens? Sabe despertar as questões insuprimíveis do coração, sobre o sentido da existência? É preciso saber se inserir no diálogo com os homens e as mulheres de hoje, para compreender as expectativas, as dúvidas, as esperanças, portanto.

Chamou-me a atenção o fato de que o Papa Francisco, respondendo a uma pergunta feita por um jornalista no voo que, de Tel Aviv, o levava de volta para Roma, disse: "Eu não sei se me aproximei um pouco da sua inquietação...".

2. Da pastoral centrada nos conteúdos à pastoral centrada nas pessoas

Hoje também está mudando a modalidade de fruição dos conteúdos.

Estamos assistindo ao colapso das programações... Até algum tempo atrás, a MTV (Music Television) entre os jovens era considerada como uma emissora "cult". Agora, ela está passando por uma crise ou, se quisermos, por uma transformação sua daquilo que ela era – ou seja, emissora de uma notável quantidade substancial de vídeos musicais introduzidos por VJs – a uma emissora de reality shows e de séries de televisão dirigidas especialmente ao target de adolescentes e jovens adultos.

Os jovens, de fato, já desfrutam da música a partir da internet e não há mais razões para que a desfrutem a partir da TV. A TV é um ruído de fundo, o burburinho do mundo. Deixa-se que ela fale... Raramente hoje ela encontra um lugar nos quartos dos jovens. Hoje, além disso, o ver envolve a seleção e a possibilidade do comentário e da interação. E essa possibilidade é dada por uma social network como o YouTube.

A fé parece participar dessa lógica. As programações foram substituídas pelas buscas pessoais e pelos conteúdos sempre acessíveis em rede.

O catecismo era uma forma para apresentar de maneira ordenada, coerente e medida os conteúdos da fé. Em um tempo em que os programas estão em crise, essa modalidade de apresentar a fé está em crise.

Que desafios tudo isso coloca à fé e à sua comunicação? Como fazer com que a Igreja não se torne um contêiner para se ter acesso como um televisor que "fala" sem comunicar?

Encontramos uma direção de resposta a essa pergunta em uma passagem de Dom Claudio Maria Celli, presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, no seu discurso ao Sínodo dos bispos sobre a Nova Evangelização: "A hierarquia eclesiástica, assim como a política e social, deve encontrar novas formas para elaborar a própria comunicação, para que a sua contribuição a esse fórum receba uma atenção adequada. Estamos aprendendo a superar o modelo do púlpito e da assembleia que ouve por respeito à nossa posição. Somos obrigados a expressar a nós mesmos de modo a envolver e a convencer os outros que, por sua vez, compartilham as nossas ideias com os seus amigos, 'followers' e os parceiros de diálogo".

A vida da Igreja é chamada a assumir uma forma cada vez mais comunicativa e participativa.

3. Da pastoral da transmissão à pastoral do testemunho

A verdadeira novidade do ambiente digital é a sua natureza de social network, ou seja, o fato de permitir que emerja não apenas as relações entre você e eu, mas as minhas relações e as suas relações. Ou seja, em rede, emergem não apenas as pessoas e os conteúdos, mas também as relações.

Comunicar, portanto, não significa mais transmitir, mas compartilhar.

A sociedade digital não é mais pensável e compreensível apenas através dos conteúdos. Acima de tudo, não há as coisas, mas as "pessoas". Há principalmente as relações: a troca dos conteúdos que ocorre dentro das relações entre pessoas. A base relacional do conhecimento em rede é radical.

Entende-se bem, portanto, como é importante o testemunho. Esse é um aspecto determinante. Hoje, o homem da rede confia nas opiniões em forma de testemunho. Pensemos nas livrarias digitais ou nas lojas musicais. Mas os exemplos podem se multiplicar: trata-se sempre daqueles user generated contents [conteúdos gerados pelo usuário] que fizeram a "fortuna" e o significado das social networks.

A lógica das redes sociais nos faz compreender melhor do que antes que o conteúdo compartilhado está sempre estreitamente ligado à pessoa que o oferece. De fato, não há nessas redes nenhuma informação "neutra": o homem está sempre envolvido diretamente naquilo que comunica.

Nesse sentido, o cristão que vive imerso nas redes sociais é chamado a uma autenticidade de vida muito desafiadora: ela diz respeito diretamente ao valor da sua capacidade de comunicação. De fato, Bento XVI escreveu na sua mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011: "Quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais".

O documento de Aparecida, no número 145, afirmava claramente: "A missão não se limita a um programa ou projeto, mas em compartilhar a experiência do acontecimento do encontro com Cristo, testemunhá-lo e anunciá-lo de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade e da Igreja a todos os confins do mundo (cf. At 1,8)"

A fé, portanto, não só se "transmite", mas, acima de tudo, pode ser suscitada no encontro pessoal, nas relações autênticas.

Ainda o documento de Aparecida, no número 489, embora tendo sido escrito antes do nascimento das social networks, já afirmava: "os sites podem reforçar e estimular o intercâmbio de experiências e de informações que intensifiquem a prática religiosa através de acompanhamentos e orientações".

4. Da pastoral da propaganda à pastoral da proximidade

Evangelizar, portanto, não significa, de fato, fazer "propaganda" do Evangelho. A Igreja em rede, portanto, é chamada não a uma "emissão" de conteúdos religiosos, mas a uma "partilha" do Evangelho.

E para o Papa Francisco essa partilha é grande. Ele escreve claramente: "A internet pode oferecer maiores possibilidades de encontro e de solidariedade entre todos; e isto é uma coisa boa, é um dom de Deus". O papa parece ler na rede o sinal de um dom e de uma vocação da humanidade a estar unida, conectada.

Revive, graças às novas tecnologias da comunicação, "o desafio de descobrir e transmitir a 'mística' de viver juntos, misturar-nos, encontrar-nos, dar o braço, apoiar-nos, participar nesta maré um pouco caótica que pode transformar-se numa verdadeira experiência de fraternidade, numa caravana solidária, numa peregrinação sagrada" (Evangelii gaudium, 87).

Na sua mensagem para o Dia Mundial das Comunicações de 2014, o Papa Francisco definiu o poder das "mídias" como "proximidade".

Como se manifesta o estar próximo no novo ambiente criado pelas tecnologias digitais? O Papa Francisco, falando aos comunicadores em 2002, escolhera a parábola do bom samaritano como imagem de referência do comunicador.

5. Da pastoral das ideias à pastoral da narrativa

- As fotos "marcadas", "geolocalizadas", colocadas no tempo exato momento em que foram compartilhadas são o álbum fotográfico live da nossa vida.

- Os nossos tuítes ou as atualizações de status no Facebook e os posts dos nossos blogs conservam os nossos pensamentos, mas também os nossos estados emocionais.

- As livrarias online e as outras lojas guardam o rastro dos nossos gostos, das nossas escolhas, das nossas compras e, às vezes, também dos comentários.

- Os vídeos no YouTube constroem em fragmentos o filme da nossa vida feito pelos nossos vídeos e por aqueles que nos agradam.

De fato, o streaming da nossa vida não é feita apenas com aquilo que inserimos na internet, mas também com aquilo que "curtimos", com aquilo que nos agrada e que assinalamos aos outros também graças ao botão "curtir" aos nossos seguidores e aos nossos amigos.

A experiência compartilhada nas social networks é o oposto daquilo que acontecia nos tempos de Robert Musil, que escrevia: "A probabilidade de ficar sabendo no jornal sobre um episódio extraordinário é muito maior do que a de vivê-la pessoalmente".

Hoje, ao invés, as social networks oferecem a oportunidade de tornar mais significativa a experiência vivida subjetivamente justamente graças à publicação e ao compartilhamento em uma rede de relações. As notícias dos jornais, ao invés, não estão relacionadas a mim e, portanto, em certo sentido, acabam sendo percebidas como menos "extraordinárias" ou, ao menos, menos interessantes.

A rede é uma oportunidade, porque narrar, em todo o caso, é restituir os sujeitos do conhecimento à densidade simbólica e experiencial do mundo. E hoje é muito alimentada a necessidade de narração dentro de vínculos e relações. A narração da rede pode ser, sim, individualista e autorreferencial, mas também pode ser polifônica e aberta.

É interessante, a esse respeito, a possibilidade de agregar materiais compartilhados em diferentes social networks em uma plataforma como o Storify, que permite a interconexão com Twitter, Facebook, Flickr, Youtube... e as abre ao compartilhamento. Na base, está a consciência de que cada um de nós é um living link. A interatividade é o sinal radical desse lifestreaming.

6. Uma pastoral atenta à interioridade e à interatividade

A vida espiritual do homem contemporâneo certamente é tocada pelo mundo em que as pessoas descobrem e vivem as dinâmicas próprias da rede, que são interativas e imersivas. O homem que tem um certo hábito à experiência da internet, de fato, parece mais pronto para a interação do que para a interiorização.

E, geralmente, "interioridade" é sinônimo de profundidade, enquanto "interatividade" é muitas vezes sinônimo de superficialidade. Estaremos condenados à superficialidade? É possível conjugar profundidade e interatividade? O desafio é de grande porte.

Substancialmente, podemos constatar que o homem de hoje, habituado à interatividade, interioriza as experiências se for capaz de tecer com elas uma relação viva, e não puramente passiva, receptiva. O homem de hoje considera válidas as experiências nas quais é exigida a sua "participação" e o seu envolvimento.

Hoje, a profundidade se conjuga com uma imersão em uma verdadeira "realidade virtual".

Na web, entendida como lugar antropológico, não há "profundidades" a se explorar, mas "nós" a se navegar e a se conectar entre si de maneira densa. O que parece ser "superficial" é somente o proceder, talvez inesperado e imprevisto, de um nó a outro. A espiritualidade do homem contemporâneo é muito sensível a essas experiências...

"A superfície em vez da profundidade, a velocidade em vez da reflexão, as sequências em vez da análise, o surf em vez do aprofundamento, a comunicação em vez da expressão, o multitasking em vez da especialização."

Qual será, portanto, a espiritualidade daquelas pessoas cujo modus cogitandi está em fase de "mutação" por causa de seu habitar no ambiente digital? Uma maneira para evitar essa perda é evitar opor muito velozmente profundidade a interação, superficialidade a interiorização.

A rede certamente não é isenta de ambiguidades e utopias. Em todo o caso, a sociedade fundada nas redes de conexão começa a pôr desafios realmente significativos tanto à pastoral, quanto à própria compreensão da fé cristã, a partir da sua linguagem de expressão. Os desafios são exigentes. A nossa tarefa também.


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