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O papa, os valores e o respeito. Artigo de Christian Albini

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18 Novembro 2014

Aqueles que acreditam que o papa cria confusão, muitas vezes, não captam a dimensão do respeito pelo outro. Respeito e valores não são antitéticos, mas andam de mãos dadas, estão juntos. Porque os valores não são fins em si mesmos, os valores estão sempre ligados às pessoas. As pessoas é que são inegociáveis, mais do que os valores.

A reflexão é do teólogo leigo italiano Christian Albini, coordenador do Centro de Espiritualidade da diocese de Crema, na Itália, e sócio-fundador da Associação Viandanti. O artigo foi publicado no blog Sperare per Tutti, 17-11-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Nos últimos dias, o Papa Francisco proferiu dois discursos que, por si sós, seriam uma não notícia. No sábado, em um discurso para a Associação dos Médicos Católicos Italianos, ele denunciou como pecado o fato de brincar com a vida e condenou o aborto e a eutanásia. Nessa segunda-feira, na introdução de um congresso inter-religioso sobre complementaridade e família, destacou o valor da família fundada no matrimônio.

Trata-se de não notícias, porque ele não disse nada de novo. Mas há um aspecto que eu gostaria de salientar. Alguns defensores das "guerras culturais" e dos "valores inegociáveis" como um elemento privilegiado do anúncio cristão, que acabam colocando o Evangelho em segundo plano, se exaltam com esses pronunciamentos. Talvez, sejam os mesmos que, em outros casos, dizem que o papa cria "confusão" quando a sua mensagem, para mim e para muitos, parece ser extremamente clara.

No entanto, acredito que lhes escape um aspecto. Quando o Papa Francisco se expressa sobre esses temas, ele nunca o faz "contra" alguém, indicando inimigos, condenando pessoas. Nos seus discursos, há uma dimensão de respeito que não é irrelevante e que muitos católicos zelosos não possuem e parecem viver em um campo de batalha permanente.

Lembramos que os temas da vida e da afetividade tocam profundamente os sentimentos, a liberdade, as dores, a consciência das pessoas. E não podem ser relacionados com um confronto ideológico. Além dos debates públicos, aqueles que têm certas convicções sobre a afetividade ou a bioética, na vida cotidiana, não as defendem por uma rejeição dos valores, por amoralidade ou por oposição de princípio à Igreja Católica. Defendem-nas por uma convicção profunda que têm das motivações e da história. E, portanto, deve ser respeitada, mesmo quando não se compartilha dela.

O respeito pelas convicções diferentes é um ponto-chave, assim como o esforço para compreender os aspectos positivos da posição alheia. Aqueles que acreditam que o papa cria confusão, muitas vezes, não captam a dimensão do respeito pelo outro. Respeito e valores não são antitéticos, mas andam de mãos dadas, estão juntos. Especialmente quando não se tem as mesmas convicções. Porque os valores não são fins em si mesmos, os valores estão sempre ligados às pessoas. As pessoas é que são inegociáveis, mais do que os valores.

E, para aqueles que pensam os valores em termos rígidos, destaco esta passagem do discurso desta segunda-feira do Papa Francisco.

Quando falamos de complementaridade entre homem e mulher nesse contexto, não devemos confundir tal termo com a ideia simplista de que todos os papéis e as relações de ambos os sexos estão encerrados em um modelo único e estático. A complementaridade assume muitas formas, já que cada homem e cada mulher traz a sua própria contribuição pessoal ao matrimônio e à educação dos filhos.

Essa não é a ideologia de gênero, sobre a qual há muitos equívocos e exageros, no foco de um martelamento obsessivo de alguns, mas sim o fato de que o masculino e o feminino precisam ser compreendidos para além de esquemas rígidos, que são filhos de uma certa cultura. Porém, quase ninguém fala disso nas mídias católicas.


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