“A ideia é fazer uma ocupação”. Entrevista com Pablo Capilé

Mais Lidos

  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS
  • O Natal como palimpsesto cultural: colonialismo simbólico, mercantilização do sagrado e a secularização estratégica. Entrevista especial com George Coelho

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

28 Janeiro 2014

"A ideia é fazer uma ocupação com grupos e movimentos diversos, com transmissão ao vivo todos os dias, com shows, com constituinte própria, com conselhos... É criar um pequeno pedaço de um novo mundo possível", anuncia Pablo Capilé, um dos principais articuladores do Fora do Eixo, rede sociocultural de trabalhos colaborativos, e da mídia Ninja – Narrativas Independentes de Jornalismo e Ação, em entrevista publicada pelo jornal Zero Hora, 25-01-2014.

Eis a entevista.

Você anunciou aqui no Conexões Globais que este ano o Fora do Eixo estará envolvido na fundação de uma República da Cinelândia, um território autônomo. É uma ocupação?

A ideia é fazer uma ocupação com grupos e movimentos diversos, com transmissão ao vivo todos os dias, com shows, com constituinte própria, com conselhos... É criar um pequeno pedaço de um novo mundo possível.

Mas não como um conceito, e sim como experiência em um espaço físico?

Em um espaço físico, no coração do Rio de Janeiro, que possa estabelecer diálogos com movimentos, com artistas, com jornalistas, com ativistas, não só de todo o Brasil, mas da América Latina e do mundo, em um ano fundamental para nós, que tem Copa, tem eleições. Criar uma zona autônoma permanente que consiga o tempo inteiro fazer um diálogo com a cidade, que consiga ter esses ativistas ali reunidos para acumularem juntos novos repertórios e, a partir dessa convivência conjunta, fazer com que essas inteligências gerem novas alternativas para esse enfrentamento e para os debates.

Vocês pretendem fazer essa ocupação perto da Copa?

Temos pensado ainda, dialogado com mais gente. Hoje foi a primeira vez que a gente falou publicamente a respeito disso. Nos próximos dois meses e meio, vamos estar sentando com o maior número possível de grupos e de movimentos, para sentir o que cada um pensa, para entender como que é, se é na Cinelândia, se é em outras praças ao mesmo tempo, se é no Brasil inteiro.