Kátia Abreu nega que agricultura seja vilã de crise hídrica

Mais Lidos

  • "Teologia de ganso": a arte de formar presbíteros impermeáveis à realidade. Artigo de Eliseu Wisniewski

    LER MAIS
  • A herança escravocrata dos setores poderosos da sociedade brasileira agrava a desigualdade e mantém o privilégio dos ricos

    O assalto do Banco Master foi contratado pelas elites financeira e política. Entrevista especial com André Campedelli

    LER MAIS
  • Júlio Lancellotti é calado nas redes enquanto padres conservadores discursam para milhões

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

01 Junho 2015

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, negou nesta quarta-feira (27) que o setor esteja contribuindo para a crise hídrica no Brasil e voltou a defender a duplicação das áreas irrigadas, uma medida que vê como alternativa ao desmatamento.

A entrevista é de Márcia Bizzotto, publicada por BBC Brasil, 28-05-2015. 

Ela conversou com a BBC Brasil em Bruxelas, segunda parada de um giro de uma semana pela Europa que inclui ainda Genebra, na Suíça, e Londres.

A viagem começou na segunda-feira em Paris, onde participou da 83º Sessão Geral da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), que reconheceu os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul como livres de peste suína clássica.

Em Bruxelas, a ministra se reuniu com os comissários europeus de Agricultura, Phil Hogan, e de Saúde, Vytenis Andriukaitis, para conversar sobre um possível acordo sanitário que o Brasil pretende assinar com a União Europeia, nos moldes do que já tem com a China e a Rússia.

Outro objetivo do encontro foi pressionar a UE a concluir o processo de certificação que autoriza os Estados de Tocantins e Rondônia e o Distrito Federal a exportarem carne de gado ao bloco.

Eis a entrevista.

Alguns analistas e organizações ambientais apontam a responsabilidade do setor agrícola, o que mais consome água no Brasil, na atual crise hídrica. A senhora acredita que a agricultura também deve participar do esforço de economia para evitar o racionamento nas grandes cidades?

Quando falamos que a agricultura usa maior quantidade de água para executar sua tarefa, estamos falando principalmente de água da chuva. Nossa agricultura é executada em 65 milhões de hectares e só irrigamos no Brasil 5 milhões de hectares vindo dos nossos rios. O restante da grande água que nós usamos é da chuva, quem quiser pode usar. Nós procuramos fazer economia do uso de água através da pesquisa e da inovação. Através de sementes que necessitam cada vez menos água porque são mais resistentes à seca.