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Adeptos de umbanda e candomblé pedem inquérito contra Universal e ‘Gladiadores do Altar’

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26 Março 2015

O embate religioso entre os neopentecostais da Igreja Universal (Iurd) e os adeptos de religiões de matriz africana ganhou um novo capítulo. Ontem, representantes do candomblé e da umbanda entregaram ao Ministério Público nos 26 estados pedido para abertura de inquérito civil para investigar casos de intolerância religiosa. No Distrito Federal, o documento foi entregue na Frente Parlamentar em Defesa das Religiões de Matriz Africana. Em diversas cidades, houve atos nos prédios do Ministério Público Federal. A ação, segundo as lideranças do movimento, é uma reação ao grupo “Gladiadores do Altar”, formado por jovens da igreja evangélica.

A reportagem é de Raphael Kapa, publicada pelo jornal O Globo, 24-03-2015. 

O coletivo com membros da Universal ficou conhecido após a publicação de vídeos em que os jovens aparecem uniformizados de forma semelhante a militares, andam em marcha e gritam palavras de ordem tal como em um batalhão de exército. Apesar do nome de gladiadores e do gestual militar, nenhum vídeo registra o grupo pregando a violência e não há casos de intolerância confirmados vinculados a esses jovens. Porém, lideranças de religiões africanas afirmam que o pedido de inquérito é uma medida de prevenção, para não “pagar para ver” após anos de perseguições.

— Fizemos esse ato como uma reação. A criação do grupo “Gladiadores do Altar”, que parece até uma milícia, ganha uma relevância maior dentro de um contexto de perseguição. O discurso de fundo da Universal é intolerante. O cerne da teoria pentecostal trata como se houvesse uma guerra invisível, na qual eles estão salvando as pessoas do que consideram um mal — comenta Márcio Alexandre, coordenador de política institucional do Coletivo de Entidades Negras (CEN)

— Se a linguagem deles é de guerra, a prática também pode ser.

Universal diz que projeto é pacífico

Assim que o vídeo mostrando a atuação dos “Gladiadores do Altar” foi colocado na internet, muitas críticas foram atribuídas ao grupo. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) foi um que afirmou haver no movimento dos evangélicos um risco de “executar os ‘infiéis’ e ateus e empurrar os homossexuais de torres altas, como vem fazendo o fundamentalismo islâmico no Oriente Médio”. Em resposta, a Universal afirmou que a única disciplina que promove entre seus membros é a espiritual, e que a encenação gravada foi feita unicamente para o lançamento do programa, que estava sendo mal interpretado por políticos, jornalistas e internautas.

“Buscar uma motivação violenta ou condenável em jovens uniformizados que marcham e cantam unidos em igrejas é tão absurdo quanto enxergar orientação fascista em instituições como o Exército da Salvação e o Movimento Escoteiro, ambas organizações mundiais com origem cristã e que, como a Universal, também utilizam a analogia militar de forma positiva e pacífica”, afirmou a Iurd, por meio de nota, na época.

Entretanto, episódios que ocorreram antes da formação do grupo servem como justificativa para o receio entre as lideranças de religiões africanas.

— Todo dia, ao abrir o jornal, você vê atos de intolerância religiosa com os umbandistas. Vídeos mostram a todo momento que a nossa religião é ligada ao “mal” ou ao “capeta”. Basta disso! Que estado laico é esse que permite essa intolerância e não coíbe essas violências às liberdades religiosas? — questiona Sivanilton Encarnação da Mata, babalorixá que elaborou a carta que foi apresentada aos MPs.

No ano passado, o jornal “Extra” denunciou a expulsão de mães e filhos de santo por evangélicos em morros do Rio. Também no mesmo ano, um juiz federal afirmou que umbanda e candomblé não são religiões, após analisar um caso em que um pastor afirmava que as crenças de matriz africana estavam ligadas ao “demônio” e ao “mal”.

'Resposta radical para a ação radical'

O texto que pede a abertura do inquérito compara os “Gladiadores do Altar” a grupos de terroristas internacionais, como o Estado Islâmico, na Síria e no Iraque, e o Boko Haram, na Nigéria. A carta afirma que “são obviamente previsíveis os desdobramentos dessa iniciativa irresponsável: o fortalecimento de um ideário de ódio contra tudo e todos que não se conformam à pregação estreita da Iurd — nas quais se enquadram também outras religiões, os povos indígenas, a população LGBT e grupos com ideologias libertárias”. Entre as sugestões reunidas no documento estão: uma audiência pública no STF para apurar as violações de liberdade religiosa promovidas pela igreja, a proibição dos “Gladiadores” e até a dissolução da Universal. As lideranças afirmam que são propostas dentro de um contexto:

— Diante de uma ação radical, uma resposta radical e seguindo os princípios jurídicos — afirma Márcio.

Em comunicado a Universal comunicou que “reitera o seu apreço pelos seguidores de todas as religiões e novamente esclarece que o projeto ‘Gladiadores do Altar’ se resume a um programa de ensino religioso totalmente pacífico”, e que “não há disciplina militar, não existe atividade física envolvida e jamais houve — nem nunca haverá — incitação à violência ou ódio a qualquer religião”.

Segundo o CEN, alguns MPs, como os de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Bahia, já aceitaram a abertura de inquérito proposta. O procurador-geral da Bahia, Pablo Barreto, afirma que é necessária uma análise dos casos, mas que o pedido dos representantes do candomblé e da umbanda em todo o país demonstra a importância da democracia:

— Um procurador ainda será designado para análise e, caso entenda que há violação, pode propor Termos de Ajuste de Conduta. Se não for algo consensual, a questão pode se transformar em uma ação civil pública judicializada. O importante é que um grupo que se entende por minoria buscou o que acredita ser seu direito.

O Ministério Público do Ceará não teve o mesmo entendimento. Em nota, o órgão afirmou que não vislumbra no projeto “um movimento armado ou com conotação de milícia no vídeo apresentado pela Igreja Universal do Reino de Deus”.


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