O próximo Sínodo e a Igreja diante do "enigma digital"

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20 Janeiro 2017

"Os processos digitais e as práticas sociais em rede se explicitam como um verdadeiro 'enigma digital' para a Igreja, cuja hierarquia, no documento preparatório para o próximo Sínodo, se autoafirma como parte de uma 'geração precedente' em relação às 'jovens gerações'. Por isso, muitas vezes, parece não compreender os meandros e os movimentos das redes, que se manifestam como constitutivas do 'ser jovem' hoje."

A opinião é do jornalista Moisés Sbardelotto, mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos, com estágio doutoral na Università di Roma "La Sapienza", na Itália.

Eis o texto.

“Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”: esse será o tema da próxima Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos convocada pelo Papa Francisco para outubro de 2018. Para colocar a Igreja “a caminho”, o pontífice convocou os próprios jovens para falarem sobre o seu “desejo de mudança”. Foi a eles que Francisco enviou uma carta no último dia 13 de janeiro, apresentando o documento preparatório do Sínodo: “Eu quis que vocês estivessem no centro da atenção, porque eu os trago no coração. […] A Igreja também deseja se colocar à escuta da voz de vocês [...]. Façam ouvir o seu grito, deixem-no ressoar nas comunidades e façam-no chegar aos pastores”. E não se trata apenas de “palavras bonitas”. Há também uma novidade no caminho preparatório deste Sínodo: o lançamento de um site na internet voltado especificamente aos jovens, com um questionário sobre as suas expectativas e a sua vida. Todo o material coletado, depois, irá ajudar na redação do documento de trabalho do Sínodo, o chamado Instrumentum laboris, que será o ponto de referência para o debate dos Padres sinodais.

Esse gesto ressalta a importância que Francisco atribui ao papel dos jovens na vida da Igreja (seja pela escolha da temática, seja por querer lhes dar a palavra de modo especial), mas também o reconhecimento de que as “modalidades mais eficazes hoje para anunciar a Boa Notícia”, como afirma o documento, não podem deixar de envolver as práticas sociais que vêm se desenvolvendo no ambiente digital, especialmente entre os jovens. Se os próprios jovens entendem o mundo e entendem a si mesmos a partir da relação com a internet e as redes, como entendê-los senão a partir dessa relação?

O documento preparatório do Sínodo tenta fazer isso ao abordar a “pastoral juvenil vocacional” articulando-a com algumas questões comunicacionais contemporâneas, que merecem ser aprofundadas. Como o texto tem outros objetivos, a comunicação aparece "às pinceladas", como indicações sintéticas para o debate futuro. Por isso, quero aqui problematizar aqueles aspectos do documento que abordam a relação entre a juventude, os processos digitais e as práticas sociais em rede, que se explicitam como um verdadeiro "enigma digital" para a Igreja, cuja hierarquia, no documento, se autoafirma como parte de uma "geração precedente" em relação às "jovens gerações". Por isso, muitas vezes, parece não compreender os meandros e os movimentos das redes, que se manifestam como constitutivas do "ser jovem" hoje.

Consulta online: esforço para ouvir o “sensus fidelium digitalis”?

O Sínodo de 2018 irá manter a inovação dos sínodos anteriores convocados por Francisco, isto é, a consulta de todo o Povo de Deus mediante um questionário específico sobre a temática em questão. Ao buscar “Interpretar” a situação da “pastoral juvenil vocacional”, uma das perguntas é esta: “De que modo vocês avaliam a mudança cultural determinada pelo desenvolvimento do mundo digital?”.

Reconhece-se que há uma “mudança cultural” que diz respeito à Igreja, em relação ao “desenvolvimento do mundo digital”. Tal mudança, talvez, não seja necessariamente determinada pela digitalização, pois isso significaria cair em um determinismo tecnológico que ignora diversos outros fatores em jogo. Contudo, é uma tentativa de a Igreja compreender o que está acontecendo – principalmente com ela mesma – em um cenário cultural em que se observa que “entre a linguagem da Igreja e a dos jovens se abre um espaço difícil de preencher”, como afirma o documento. O desafio eclesial contemporâneo, portanto, é compreender o ambiente digital sem dicotomias nem apriorismos, mas, precisamente, analisando as “mudanças” ocorridas, para ver o que permaneceu e o que se transformou nas juventudes deste início de século.

Mas a grande novidade do documento se encontra na informação de que “está prevista uma consulta de todos os jovens através de um site da internet, com um questionário sobre as suas expectativas e a sua vida”. O documento preparatório deixa claro que “as respostas aos dois questionários constituirão a base para a redação” do Instrumentum laboris.

Trata-se de uma novidade ainda a ser conhecida, sem data prevista de lançamento. Na coletiva de imprensa de apresentação do documento preparatório, o Mons. Fabio Fabene, subsecretário do Sínodo dos Bispos, disse que, por meio do site, os jovens também poderão acompanhar as várias fases de preparação do Sínodo, os discursos do papa sobre os jovens e ainda compartilhar reflexões e experiências sobre o tema sinodal. Portanto, parece que, desta vez, o processo de construção do Sínodo também se “digitaliza”, e não apenas seus conteúdos.

Isso aponta para um certo reconhecimento eclesiástico dos novos modos de construção da “opinião pública” na Igreja, isto é, das novas condições de dizer e de fazer a fé cristã. Hoje, os dispositivos digitais oferecem meios para que especialmente os jovens se apropriem do universo religioso e constituam uma “ekklesia online”, nos mais diversos sites, redes, aplicativos etc., não apenas para ter contato com a “opinião pública” na Igreja, mas também para “publicar uma opinião” sobre a Igreja.

Cabe aos Padres sinodais, então, perceber também o ambiente digital como um lócus pastoral e teológico de escuta ao sensus fidelium, “voz viva do povo de Deus”, cujas “reações [...] devem ser consideradas com maior seriedade”, como afirma um recente documento da Comissão Teológica Internacional (O sensus fidei na vida da Igreja", 2014). Nas expressões da fé em rede, no "sensus fidelium digitalis", em suas luzes e sombras, em meio a suas banalidades e extremismos, riquezas e pobrezas, o Magistério e a teologia também são chamados a “descobrir as ressonâncias profundas da palavra de Deus” (ibid.).

Talvez, por isso, muito mais enriquecedor do que uma consulta online realizada em um ambiente “controlado” como um site criado especificamente pela Santa Sé poderia ser uma observação e interpretação daquilo que os próprios jovens “debatem” em rede sobre a fé cristã, nas mais diversas plataformas. É lá que os jovens falam, e muito, sobre a própria vida, até mesmo sem a necessidade de serem questionados (e, às vezes, fazem-no justamente por isso, como único ambiente em que são ouvidos, mesmo que apenas pelos seus pares, sobre os seus dilemas). Tal empreendimento não seria nada fácil, mas daria uma ideia mais encarnada de como o catolicismo “explode”, hoje, em uma multiplicidade de expressões locais. Muitas vezes juvenis, minoritárias e subculturais, tais expressões geralmente não chegam aos “ouvidos” da cúpula eclesiástica, embora, em rede, circulem publicamente, indo ao encontro de uma catolicidade mais autônoma e relacional, e menos heterônoma e institucional.

“Mundo virtual”, “new media”, “geração hiper(conectada)”: a Igreja diante do “enigma digital”

Ao longo do documento, despontam algumas questões comunicacionais, concentradas, especialmente, em dois parágrafos. No primeiro capítulo, no entretítulo “As novas gerações”, consta-se uma seção intitulada “Rumo a uma geração hiper(conectada)” (com esse pequeno deslize de digitação na versão em português, que coloca os parênteses no segundo termo [“conectada”], em vez do primeiro [“hiper”]). Esse trecho afirma:

“Hoje as jovens gerações são caracterizadas pela relação com as modernas tecnologias da comunicação e com aquilo que normalmente é chamado o «mundo virtual», mas que também tem efeitos muito reais. Ele oferece possibilidades de acesso a uma série de oportunidades que as gerações precedentes não tinham, e ao mesmo tempo apresenta riscos. No entanto, é de grande importância que se preste atenção ao modo como a experiência de relações tecnologicamente mediadas estrutura o conceito do mundo, da realidade e das relações interpessoais, e é com isto que é chamada a medir-se a ação pastoral, que tem necessidade de desenvolver uma cultura adequada.”

Já o capítulo 3 aborda “A ação pastoral”, refletindo sobre o desafio do cuidado pastoral e do discernimento vocacional a partir de três tópicos: os seus “sujeitos”, os seus “lugares” e os “instrumentos” à disposição. Em relação aos “lugares” para tal pastoral, o texto inova a reflexão eclesial e apresenta considerações sobre “O mundo digital”. E diz:

“Pelos motivos já recordados, merece uma menção particular o mundo dos new media, que sobretudo para as jovens gerações se tornou verdadeiramente um lugar de vida; oferece muitas oportunidades inéditas, sobretudo no que diz respeito ao acesso à informação e à construção de vínculos à distância, mas apresenta também riscos (por exemplo, o cyberbullying, o jogo de azar, a pornografia, as insídias das salas de chat, a manipulação ideológica, etc.). Não obstante as numerosas diferenças entre as várias regiões, a comunidade cristã ainda deve construir a sua presença neste novo areópago, onde os jovens certamente têm algo para lhe ensinar.”

São vários os aspectos que mereceriam uma reflexão atenta e aprofundada desses dois parágrafos, mas, por razões de espaço, vou me deter em algumas questões transversais a eles, que mais apresentam desafios para a pastoral hoje.

Nos dois parágrafos, a preocupação central é convocar a Igreja a repensar a sua “ação pastoral” diante das mudanças no campo da comunicação, o que envolve a “necessidade de desenvolver uma cultura adequada” e de “construir uma presença”. Sem dúvida, nas últimas décadas, o mundo experimentou uma “explosão” tecnológica mais ampla e mais rápida, que o levou à transição de uma “era dos meios de massa” para uma “era da massa de meios” (R. C. Alves). Hoje, experimentam-se uma aceleração e uma diversificação dos modos pelos quais as culturas interagem com outras culturas, e as sociedades interagem com outras sociedades (J. L. Braga).

A relação "jovens x redes digitais" também teve recentes repercussões sociopolíticas, como as diversas Primaveras Árabes, ou movimentos como o Occupy Wall Street, nos Estados Unidos, ou os Indignados, na Espanha, ou mesmo as manifestações de 2013 no Brasil, com a emergência de coletivos como Mídia Ninja e Jornalistas Livres, em que redes e ruas se conectam de maneiras emergentes, “passando da conexão ao encontro, e do encontro à ação” (J. Martín-Barbero).  Emerge, assim, um novo ambiente antropológico, social e cultural, um “bios midiático” (P. G. Gomes), uma ambiência comunicacional crescentemente complexa, que o documento chama apropriadamente de “lugar de vida” (não apenas para as “jovens gerações”, mas também para grande parte das pessoas e também dos campos sociais).

Por isso, o desafio eclesial não é o de meramente “usar” instrumentos tecnológicos “modernos”, como os “new media” mencionados pelo documento (postura tecnicista), nem de elaborar “boas mensagens” eficazes a serem ouvidas e debatidas “neste novo areópago” (postura informacionalista), nem ainda de apenas avaliar ou sopesar as “oportunidades” ou os “efeitos” de sua comunicação (postura funcionalista). Trata-se de algo muito mais complexo, no sentido de promover uma inculturação digital, reconhecendo que não há “a Igreja” e a “cultura digital” em polos opostos, como coisas separadas e divisíveis, mas sim relações emergentes na complexidade das redes. E, no caldo dessa cultura, a Igreja também é chamada a acolher as “formas e valores positivos que podem enriquecer o modo como o Evangelho é pregado, compreendido e vivido” (EG 116).

O documento preparatório, contudo, permanece principalmente numa leitura instrumentalista e moralista dos processos comunicacionais. Embora reconhecendo que as “jovens gerações” mantêm uma “relação” com as tecnologias, a ênfase está toda no polo tecnológico, já que se trata de “relações tecnologicamente mediadas”. Falta refletir sobre a complexidade dessa relação, que não é “determinada” pela tecnologia, e cuja mediação se dá numa rede de outras mediações (sociais, culturais, simbólicas etc.). Se o desafio pastoral fosse de ordem tecnológica, a solução deveria ser buscada na própria tecnologia. E aqui também a Igreja pode cair no risco de uma leitura comunicacional marcada pelo “paradigma tecnocrático” denunciado pela Laudato si’ (101ss). Ou seja, a técnica acaba assumindo um “poder globalizante e massificador” (LS 108) sobre a interpretação dos processos comunicacionais, e imagina-se que ela também seria a única solução de problemas que, na verdade, são de outra ordem. A técnica, especialmente quando se transforma em tentação pastoral, ignora “o mistério das múltiplas relações que existem entre as coisas e, por isso, às vezes resolve um problema criando outros” (LS 20).

Por outro lado, fica escanteada, no documento, uma reflexão mais atenta às processualidades da comunicação contemporânea, optando por apontar para seus “efeitos”, “oportunidades” e “riscos” de fundo moral. Isso não significa que estes não existam, mas são secundários, se a tentativa é de entender a relação entre as “jovens gerações” e as “modernas tecnologias da comunicação” (aliás, “jovens” e “modernas” em relação ao quê e a quem?). Mais do que isso, seria muito mais enriquecedor para a reflexão pastoral se a leitura se voltasse não a jusante, mas a montante: isto é, não é apenas a tecnologia que “caracteriza” as “jovens gerações” ou que media suas relações, mas também e principalmente as “jovens gerações” que vão aprimorando as tecnologias ou até mesmo inspirando o seu desenvolvimento. Isso se dá mediante os usos e apropriações ativos e criativos de tais tecnologias por parte dos jovens em suas interações, que, aliás, são constantemente acompanhados e pesquisados pelas empresas de inovação tecnológica, justamente para entender seus interesses, desejos e necessidades, o que aponta para relações muito mais complexas entre o social, o tecnológico e o cultural.

Além disso, falar de “mundo virtual” (ou mesmo “mundo dos new media”) é permanecer numa concepção ultrapassada não apenas em relação à reflexão acadêmica sobre o ambiente digital, mas inclusive em termos de senso comum. Às vezes, parece que o documento ainda se situa no imaginário tecnológico da saga Matrix, ou, para ficar no âmbito eclesial, é como se a reflexão eclesial estivesse estagnada desde o documento Igreja e internet de 2002 (o que não é verdade; basta ver algumas recentes mensagens para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de Bento XVI e de Francisco, que avançam muito no debate).

O próprio erro no entretítulo do documento em português – “geração hiper(conectada)” – é sintomático, nesse sentido, pois revela uma Igreja que olha para a geração atual e vê apenas os seus aspectos “hiper”, quase sempre negativamente, e que coloca entre parênteses o verdadeiro “sinal dos tempos”, que são as novas formas de conectividade. Esse é um erro (presente no texto e na práxis eclesial) que prejudica toda possibilidade de leitura (do próprio texto e principalmente do “mundo de hoje” onde os jovens vivem).

Basta conversar com qualquer jovem sobre a comunicação hoje para se dar conta de que dificilmente a expressão “mundo virtual” ou “mundo dos new media” virá à tona (muito menos, aliás, “salas de chat”...). Para as “jovens gerações”, as relações entre o off e o online são muito mais entrelaçadas, e qualquer fronteira se torna muito mais sutil do que se imagina. No fundo, falar em “virtual” mais atrapalha do que ajuda na compreensão das complexidades do digital. Se abordarmos a internet meramente como “virtualidade”, podemos correr o risco de abstrair toda a sua realidade, toda a sua materialidade, todas as suas marcas de socialidade, a sua própria contextualidade, que é sinal da humanidade nela presente. O risco é de minimizá-la como um fruto puramente da “imaginação”, irreal e imaterial, e não perceber nela um novo ambiente socialmente construído de relação pessoal e de organização social. Ao contrário, é importante perceber que a cultura digital é fruto de expressões sociais e constitui um ambiente social novo e renovado, repleto de realidades humanas. Isto é, há uma mestiçagem de linguagens, um entrecruzamento de ambientes, em que não há uma separação clara entre “mundos” – dada a mobilidade dos aparatos, das informações, das pessoas e das relações.

No fundo, até mesmo a noção de “digital” já impregnou tanto a vida contemporânea que quase não dá conta dos processos: em um mundo em que praticamente tudo é digital, o que esse termo realmente caracteriza em termos específicos e diferenciadores? Trata-se, portanto, do desafio de buscar uma constante atualização e problematização de nossos conceitos – inclusive pastorais –, na tentativa de acompanhar a “velocidade dos processos de mudança e de transformação […] que caracteriza as sociedades e as culturas contemporâneas”, como afirma o documento preparatório.

Entretanto, em suma, merece destaque o esforço eclesial de reconhecer o ambiente digital como algo de “grande importância” para a vida da Igreja e, especialmente, para as culturas juvenis. Seria praticamente impossível pensar “os jovens, a fé e o discernimento vocacional” sem atentar para o fato de que os jovens constroem suas identidades e suas comunidades principalmente a partir das relações em rede. É nelas também que os jovens geralmente fazem suas experiências religiosas e tomam contato com seus modelos de referência, o que inclui, neste caso, o testemunho vocacional de leigos, sacerdotes e religiosos, homens e mulheres, que aí comunicam a própria vocação, principalmente quando não o fazem deliberadamente, mas a partir daquilo que postam, “curtem”, compartilham, isto é, pelo simples fato de “estarem em rede”.

É de extrema relevância, por isso, a postura do documento ao convidar toda a Igreja a “prestar atenção” às novas relações em rede e a aprender com os jovens, que, sobre isso, “certamente têm algo para ensinar” à Igreja. Retomando o próprio documento, espera-se que a Igreja realmente conserve e ponha em prática esta utopia: “Sonhamos com uma Igreja que saiba deixar espaços ao mundo juvenil e às suas linguagens, apreciando e valorizando a sua criatividade e os seus talentos”.

Só a partir dessa escuta atenta aos jovens e dessa aprendizagem com os jovens (ambas as ações nas quais os jovens são protagonistas) é que será possível repensar uma ação pastoral juvenil e vocacional à altura dos desafios contemporâneos.

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