Posicionamento da Abrasco sobre a campanha nacional de vacinação contra a Covid-19

Mais Lidos

  • “A destruição das florestas não se deve apenas ao que comemos, mas também ao que vestimos”. Entrevista com Rubens Carvalho

    LER MAIS
  • Povos Indígenas em debate no IHU. Do extermínio à resistência!

    LER MAIS
  • “Quanto sangue palestino deve fluir para lavar a sua culpa pelo Holocausto?”, questiona Varoufakis

    LER MAIS

Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

05 Dezembro 2020

"A Abrasco entende que devemos trabalhar prioritariamente com a expectativa de incorporação das duas vacinas para as quais há contratos de fornecimento e transferência de tecnologia para produção no país", escreve a Associação Brasileira de Saúde Coletiva - ABRASCO, em posicionamento publicado em seu portal, 04-12-2020.

Eis a nota.

Neste momento, o desmonte do Ministério da Saúde mais uma vez cobra o seu preço, e a expressão mais importante desse fato é a dificuldade em apresentar, a tempo e a hora, um planejamento adequado para a campanha nacional de vacinação contra a Covid-19. O desmonte não incide apenas nos preparativos para a vacinação anticovid, mas resulta da agressão orçamentário-financeira sobre o SUS como um todo, cujo pilar central é a emenda constitucional do teto de gastos.

Apenas em 1º de dezembro foi apresentado, a meias, um anêmico plano para a campanha nacional. Sua anemia decorre da falta de transparência, da timidez na proposição de metas e da covarde submissão da pasta à politização do tema das vacinas realizada pelo presidente da república. Esta última, expressa na lamentável omissão da vacina Coronavac/Butantan como uma das candidatas – no caso, essencial – a fazer parte da campanha.

Quanto à transparência, embora muitos especialistas tenham sido convidados a opinar, essa colaboração vem sendo cercada de desarticulação entre grupos de trabalho estanques e determinações de sigilo. Os temas dos grupos possuem grandes intersecções e a integração dos mesmos, essencial à construção de um todo coerente, tem passado ao largo dos colaboradores.

A Abrasco entende que devemos trabalhar prioritariamente com a expectativa de incorporação das duas vacinas para as quais há contratos de fornecimento e transferência de tecnologia para produção no país. No caso do acordo Fiocruz/AstraZeneca, estão programadas 100 milhões de doses. No caso do acordo e Coronavac/Butantan, 60 milhões de doses, ambos ao longo de 2021 e, eventualmente, além. Se for confirmado que a vacina da AstraZeneca aumentará sua eficácia com a aplicação de meia dose na primeira injeção, aumentaria a programação da Fiocruz para 130 milhões de doses. Deve ainda ser adicionada a esses números a reserva brasileira já adquirida na iniciativa COVAX/GAVI/OMS que poderia agregar mais cerca de 40 milhões de doses de uma das vacinas aprovadas pela COVAX.

Leia a nota na íntegra aqui.

Leia mais

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Posicionamento da Abrasco sobre a campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 - Instituto Humanitas Unisinos - IHU