Sabão, desinfetantes e água protegem vidas na África

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22 Abril 2020

A Finn Church Aid (FCA) distribuiu sabão e produtos de higiene para 1,5 mil famílias no Sudão do Sul para impedir a propagação da covid-19. Rádio, televisão, impressos e o velho megafone são instrumentos utilizados pela organização finlandesa de ajuda humanitária no combate ao covid-19 em 13 países da África, da Ásia e do Oriente Médio.

A informação é de Edelberto Behs, já foi professor e coordenador do curso de Jornalismo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos.  

Cerca de 1,5 milhão de pessoas vivem deslocadas de suas áreas de origem no Sudão do Sul após anos de conflito interno. Antes da pandemia, 7,5 milhões já precisavam de ajuda humanitária. Malária e diarreia são doenças comuns, o que coloca a população sudanesa em maior vulnerabilidade diante do coronavírus.

Uganda, Somália e Sudão do Sul fecharam todas as escolas como medida preventiva, o que gerou um novo problema: escolas são, em muitas localidades, o único local onde crianças têm acesso à água potável e condições de higiene, como lavar as mãos. Na Somália, a FCA alcança até 3,2 mil crianças em idade escolar e seus familiares através de comitês de saúde, e professor@s.

Assim que as escolas reabrirem na Somália, a FCA criará clubes de higiene e dará continuidade ao seu programa de conscientização sobre cuidados a tomar para evitar contágio do coronavírus, treinando professor@s e alun@s.

Mais preocupante, de momento, é a situação de crianças, mas também de adult@s refugiad@s em assentamentos. Estimativas apontam a existência de mais de 70 milhões de pessoas no mundo que foram forçadas a deixar casas e terras por causa de conflitos, crises prolongadas e desastres naturais.

Daquele total, 29 milhões são refugiad@s e 84% del@s vivem em países de baixa renda, como Uganda, Somália, Quênia e Jordânia. Uganda abriga o maior número de refugiad@s na África, onde a FCA organiza o setor educacional, abrangendo 120 mil crianças, em parceria com a Agência de Refugiados da ONU (Acnur) nos assentamentos de Bidibidi e Kyaka, que abrigam 250 mil pessoas.

“Organizamos treinamentos de higiene para alun@s, professor@s e comitês de saúde nos assentamentos. Aumentamos a disponibilidade de instalações para lavagem de mãos, desinfetantes e outros produtos para desinfecção. Também imprimimos folhetos informativos em diferentes idiomas e divulgamos orientações pelo rádio”, contou o diretor da FCA em Uganda, Wycliffe Nshka.

A África Subsaariana abriga 68% dos 38 milhões de pessoas HIV positivas no mundo. Mesmo sendo um grupo integrado por uma maioria de jovens, o coronavírus é uma ameaça grave, uma vez que sua imunidade é mais vulnerável.

A FCA é a maior ONG finlandesa de ajuda internacional no combate à pobreza e defesa dos direitos humanos, e volta o seu foco às pessoas mais pobres, independente de crença religiosa, origem étnica ou convicções políticas. Ela está presente em 13 países – República Centro-Africana, Libéria, Quênia, Eritréia, Somália, Sudão do Sul, Uganda, Síria, Cisjordânia e Jerusalém, Jordânia, Camboja, Nepal e Myanmar.

 

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