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30 Novembro 2013

Os desafios de construção de qualquer hidrelétrica na Amazônia são, basicamente, os mesmos. Não é o que se pode dizer, porém, quando o assunto é a remuneração dos trabalhadores. Há três dias, os mais de 27 mil trabalhadores da hidrelétrica de Belo Monte estão de braços cruzados, por conta de negociações sobre reajuste de salário e benefícios. Basicamente, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada (Sintrapav) quer que o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) ofereça aos funcionários que atuam na beira do rio Xingu condições análogas àquelas dadas aos trabalhadores de Jirau e Santo Antônio, hidrelétricas que estão em fase de conclusão em Porto Velho (RO).

A reportagem é de André Borges, publicada no jornal Valor, 29-11-2013.

Se um pedreiro que trabalhava em Jirau decide ir para Belo Monte, situação muito comum em construção de barragens, ele terá de trocar um salário mensal de R$ 1.392 por R$ 1.133, uma diferença de 18,6%, segundo informações do Sintrapav Pará. A cesta básica, que na hidrelétrica do rio Madeira é de R$ 350, cai para R$ 200 em Belo Monte, informa o sindicato. As diferenças de salários e benefícios costumam ser explicadas, em parte, pelas condições firmadas nos contratos entre empreiteiras e os consórcios donos das usinas. Para o Sintrapav, o argumento não explica a situação. "As empreiteiras que atuam nessas usinas são exatamente as mesmas. O trabalhado desempenhado é o mesmo. São todas obras localizadas na região amazônica. Não há razão para ter uma situação de tanto desequilíbrio", disse o vice-presidente do Sintrapav do Pará, Roginel Gobbo.

O sindicato pede reajuste de salário de 15% para os funcionários de Belo Monte e cesta básica de R$ 380. O CCBM ofereceu um reajuste de 11% e cesta básica de R$ 260, mas não houve acordo. Apesar de o consórcio construtor sinalizar que não pretende fazer uma contraoferta, são boas as chances de se chegar hoje a uma definição sobre o fim da greve, em assembleias marcadas para ocorrer entre o sindicato e os trabalhadores da usina. Caso os trabalhadores decidam por levar a paralisação adiante, o tema passará a ser tratado pela Justiça do Trabalho. Na prática, isso não significa melhores condições para os funcionários da usina.

Ao seguir para a Justiça, o CCBM pode retirar a sua proposta e o reajuste passar a levar em conta apenas critérios como a correção da inflação. "Sabemos que isso pode ocorrer, mas essa é uma decisão do trabalhador. O sindicato vai expor a situação e vamos chegar a uma solução", disse Gobbo.

As paralisações já se transformaram em uma dor de cabeça para o CCBM e o consórcio Norte Energia, dono da usina. Ao todo, já são 97 dias com canteiros de obra parados parcialmente ou integralmente desde o início das obras da hidrelétrica, em julho de 2011. Isso significa horas extras e mais custos para não comprometer a meta de ligar a primeira turbina de Belo Monte em fevereiro de 2015. A usina está em sua fase de pico de obras. Uma negociação sobre aditivo por conta de custos adicionais já está em andamento entre o CCBM e a Norte Energia.

O CCBM informou que até agora não foi registrado nem um tipo de problema por conta da paralisação e que todos os funcionários permanecem nos alojamentos das obras.

Liderado pela Andrade Gutierrez, o CCBM reúne as construtoras Camargo Corrêa, Odebrecht e Queiroz Galvão, entre outras. Em Jirau, a empreiteira que comanda as obras é a Camargo Corrêa. Na hidrelétrica de Santo Antônio, quem está à frente é a Odebrecht.

Em abril do ano passado, O Sintrapav chegou a coordenar a paralisação dos trabalhadores por dez dias. A greve, no entanto, acabou sendo julgada como ilegal pela Justiça do Trabalho da 8ª Região e todos os trabalhadores foram obrigados a voltar ao trabalho.

Belo Monte terá capacidade instalada de 11.233 megawatts (MW), com geração garantida de 4.571 (MW), suficiente para atender 18 milhões de residências, quase 60 milhões de pessoas. Obra de infraestrutura mais cara do país, o empreendimento tem o custo total estimado em R$ 29 bilhões.


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