Teologia da Libertação: o que significa no contexto atual?

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08 Janeiro 2020

O que pode aportar e, portanto, que sentido tem uma “teologia da libertação” no complexo contexto internacional e nacional de nosso tempo? Afinal, a teologia da libertação é historicamente contextualizada e, por isso, tem etapas. Essas etapas não foram nem são arbitrárias: formadas por provocações sociais históricas, por conflitos e elaborações mais ou menos felizes e eficazes. Negativamente, a pobreza, a injustiça, a falta de reconhecimento, o patriarcalismo, a ameaça à ecologia, enfim o sistema capitalista destrutivo, e positivamente a justiça econômica e ambiental, de gênero e de diversidade cultural, o pluralismo e as novas formas de convivência, tudo isso veio dando o que pensar à teologia da libertação.

O release foi encaminhado ao IHU por Luiz Carlos Susin.

Hoje, o que leva a produzir nova teologia de libertação?

Segundo Luiz Carlos Susin, doutor em teologia e professor no Programa de Pós Graduação em Teologia na PUCRS, esta é a questão e o eixo do debate que vai acontecer no dia 22 de janeiro, a partir de 09:00 no auditório da Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana (ESTEF), em Porto Alegre.

O debate, intitulado "No contexto atual o que significa falar de teologia da libertação", é uma atividade autogestionada do Fórum Mundial de Teologia e Libertação no seio do evento maior, com múltiplas atividades e participação de inúmeros movimentos sociais e organizações não governamentais que se juntam para celebrar o Fórum Social das Resistências 2020, de 21 a 25 de janeiro.

O Fórum Mundial de Teologia e Libertação foi iniciado por ocasião do quarto Fórum Social Mundial, realizado em Porto Alegre no ano de 2005. A partir de então, a cada dois anos aconteceu em Nairobi (Quênia), em Dacar (Senegal), em Montreal (Canadá), em Belém (Brasil), em Túnis (Tunísia), em Salvador (Brasil). E a próxima edição deverá acontecer na cidade do México.

O evento de 21-25 de janeiro deste ano em Porto Alegre faz parte de uma dinâmica de descentralização e multiplicação de fóruns sociais regionais em conexão com os fóruns concentrados. Na atual conjuntura histórica, tem como horizonte a “resistência” da Democracia e dos Direitos Humanos diante dos riscos e fatos de retrocessos políticos, conflitos econômicos, perdas de Direitos já reconhecidos e estabelecidos, retrocesso na educação, enfim ameaça e sintomas de novo fascismo.

Sobre o Fórum Mundial de Teologia e Libertação pesa a responsabilidade de pensar e traçar alguns processos na conexão inevitável e ambígua entre religião e economia, religião e política, religião e crise ecológica, fundamentalismo e justificação ou sacralização do injustificável, e inspiração religiosa para crítica profética e alternativas libertadoras, criativas, construtoras do slogan há muito adotado pelo Fórum Social Mundial: “Outro Mundo é possível!”.

A mesa de debate no dia 22 a partir de 09h estará aberta à participação e intervenção do público interessado.

No final será lançado o livro do monge biblista e teólogo Marcelo Barros, “Teologias da Libertação para os nossos dias” (Ed. Vozes).

 

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