23 Julho 2019
Pela quarta vez, desde 2015, uma romaria marcou o aniversário de morte do padre Ezequiel Ramin.
A reportagem é publicada por Rede Eclesial Pan Amazônica - Repam, 22-07-2019.
Foto: REPAM
Missionário Comboniano de 32 anos de idade, o religioso foi morto por pistoleiros a mando de fazendeiros no dia 24 de julho de 1985. Foi realizada uma celebração eucarística, com muita participação popular, em Cacoal-RO, e uma Romaria com a presença de quase mil pessoas, acompanhada por Dom Zenildo Pereira, bispo da Prelazia de Borba-AM, em Rondolândia-MT, onde Pe. Ezequiel foi morto. Nos dias que antecederam a celebração, as comunidades cristãs realizaram um tríduo com os temas ‘O chamado de Deus’, ‘O envio em missão’ e ‘Profetismo e martírio’.
Pe. Ezequiel Ramin foi assassinado quando voltava de uma missão de paz, na qual havia visitado posseiros e pedido que se retirassem, pois corriam perigo. O missionário é testemunha da Igreja que faz opção pelos mais pobres, se compromete com uma evangelização ligada à transformação da sociedade e é fiel até as últimas consequências, como o fez Jesus de Nazaré.
O povo de Deus, na Romaria do último final de semana, aclamou o Pe. Ezequiel como um dos padroeiros do Sínodo da Amazônia. Mais de 200 bispos, na última Assembleia da CNBB, enviaram uma carta ao Papa Francisco solicitando que, rapidamente,seja reconhecido o martírio do missionário.
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Romaria celebra 34 anos do martírio do Padre Ezequiel Ramin - Instituto Humanitas Unisinos - IHU