18 Agosto 2016
“Isso vem de uma inspiração do direito anglo-saxão. Basicamente, é uma ponderação de valores, dependendo do nível de ilicitude, o direito anglo-saxão entende que as provas ilícitas podem ser aproveitadas considerando o interesse público pela apuração dos fatos. No Brasil, sempre tem essa ponderação entre o privado e o público e sempre entende-se que o privado dos ricos e poderosos deve se sobrepor ao interesse público. É contra isso que vem essa medida” – Diogo Castor de Matos, procurador da República e membro da força-tarefa da Operação Lava-Jato, respondendo à pergunta “Operações já foram anuladas por provas ilícitas. As medidas propõem que elas sejam usadas nos processos se coletadas de “boa-fé” pela auto ridade. Quem determina essa “boa-fé”? – Zero Hora, 18-08-2016.
“Existe uma cultura de impunidade, de jeitinho, do tapetão enraizada na cultura jurídica brasileira. É contra isso que lutamos. Quantas operações são anuladas por qualquer razão, principalmente quando os réus têm poder econômico e político? Existe uma cultura do tapetão jurídico no Brasil” – Diogo Castor de Matos, procurador da República e membro da força-tarefa da Operação Lava-Jato, respondendo à pergunta “Operações já foram anuladas por provas ilícitas. As medidas propõem que elas sejam usadas nos processos se coletadas de “boa-fé” pela auto ridade. Quem determina essa “boa-fé”? – Zero Hora, 18-08-2016.
“A equipe de Michel Temer prepara uma alteração no decreto que regulamenta o Estatuto do Desarmamento. O objetivo é mudar o trecho que proíbe doação ou cessão de armas apreendidas, permitindo que sejam incorporadas pela polícia e pelas Forças Armadas. A ideia inicial do governo era fazer mais alterações, mas, com as tentativas recentes da Câmara de afrouxar o estatuto, o Planalto receia que tais mudanças sirvam como estopim para que o Congresso desfigure a lei” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 18-08-2016.
“Um texto que está pronto para ser votado no plenário da Câmara, por exemplo, reduz a idade mínima para compra de armas e dá direito de porte a quem responde a processo, inquérito ou até já foi condenado” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 18-08-2016.
“Antes da abertura da Olimpíada, Michel Temer vangloriou-se numerosas vezes: "Eu não tenho medo de vaias". Foi e foi vaiado como convinha. Agora, pediu a Rodrigo Maia, presidente da Câmara, para representá-lo no encerramento dos jogos: está com medo das vaias, que o abalaram na abertura. Será no próximo domingo, dia de folga de Rodrigo Maia nas trapaças para proteger seu aliado Eduardo Cunha, protelando-lhe a cassação na tentativa de afinal salvá-lo. Com a ajuda de Michel Temer” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 18-08-2016.
“E atenção! E a Carta à Nação da Dilma? Carta? Coisa antiga! Devia ser WhatsApp à Nação: "Olá internautas e mandioca. Meu povo e minha pova! Fui pra Porto Alegre. E tchau! Assinado: Presidenta Inocenta" – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 18-08-2016.
“Saber que vamos morrer não impede de viver –ao contrário, só é possível viver com leveza quando sabemos que logo a vida vai acabar. Essa é a sabedoria do idoso” – Contardo Calligaris, psicanalista – Folha de S. Paulo, 18-08-2016.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Frases do dia - Instituto Humanitas Unisinos - IHU