O Papa Francisco recebe o jesuíta norte-americano que é referência das pessoas LGBT e explode a polêmica

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01 Outubro 2019

O Papa Francisco recebeu na Residência Santa Marta o jesuíta norte-americano James Martin, conhecido por sua tese sobre a abertura aos gays e ao mundo LGBT e autor de vários livros revolucionários nos quais descreve uma Igreja de braços abertos e em forte evolução. No passado, o religioso sempre esteve no centro de críticas por suas ideias.

A reportagem é de Franca Giansoldati, publicada por Il Messaggero, 30-09-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Também desta vez a polêmica explodiu nas mídias sociais. Os críticos do Papa Bergoglio se perguntam por que o Papa tenha aberto as portas para uma conversa, enquanto os quatro cardeais que a seu tempo expressavam dúvidas doutrinárias sobre os documentos pontifícios, nunca foram recebidos em todos esses anos.

Em compensação, o jesuíta descreve a longa audiência - cerca de 30 minutos - resumindo em um tweet a alegria que sentiu ao compartilhar as esperanças e os desafios do mundo LGBT. "Um pastor maravilhoso". Martin escreve também que se sentiu "encorajado e consolado" pelo Santo Padre, acrescentando que a audiência concedida é um sinal claro da atenção da Igreja ao mundo gay.

Martin é o diretor de America, a respeitada revista dos jesuítas norte-americanos. Entre as coisas que vem sugerindo há tempo ao Vaticano está a mudança do Catecismo, cujo texto define como "objetivamente desordenada"(parágrafo 2358) a atração de pessoas do mesmo sexo.

Para acalmar as polêmicas, teve que intervir a Companhia de Jesus estadunidense, especificando que foi um encontro entre irmãos: “não havia temas políticos na agenda, não havia estratégias ocultas, apenas uma conversa honesta para entender qual seria o melhor caminho de alcançar aqueles que se sentem às margens, justamente como sugere o espírito que trabalha em nossa Igreja hoje”.

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