Setores que movimentaram o trabalho formal no Vale neste primeiro semestre

  • Sábado, 30 de Julho de 2011

O comércio varejista e as indústrias calçadistas foram os setores que mais admitiram e desligaram trabalhadores no primeiro semestre de 2011 no Vale do Rio dos Sinos.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e DesempregadosCAGED do Ministério do Trabalho e EmpregoMTE, foram admitidos neste primeiro semestre de 2011 no mercado formal de trabalho na região do Vale do Rio dos Sinos 111.646 trabalhadores. No mesmo período foram desligados 99.609 trabalhadores.

Os setores que alcançaram maior movimentação neste período foram os mesmos que estiveram à frente em 2010, o comércio varejista e a indústria calçadista.

O comércio varejista foi o setor que mais movimentou o mercado de trabalho no Vale, sendo responsável pelo maior número de admissões no período, 17,8%, sendo ainda maior o número de desligamentos, que alcançou 18,1%. Os maiores índices foram alcançados em Canoas e Novo Hamburgo.

As indústrias calçadistas ficaram em segundo lugar nesta movimentação do emprego formal na região, sendo responsável por 16,5% das admissões e 17,2% dos desligamentos. Os dois municípios que se destacaram foram Novo Hamburgo e Sapiranga.

A maior parte dos admitidos no comércio varejista e nas indústrias calçadistas apresenta a renda entre um salário e um salário mínimo e meio, 69,9% e 77,5% nos respectivos setores. Esta faixa salarial também é onde se encontra o maior número de desligamentos em ambos os setores, sendo 68% no comércio varejista e 75,5% nas indústrias calçadistas.

Trabalhadores admitidos, no primeiro semestre, com remuneração até meio salário no comércio varejista foram 427 e nas indústrias calçadistas 188 trabalhadores, significando 2% e 1% do total de empregos nos setores.

No mesmo período foram 12 trabalhadores contratados no comércio varejista com mais de vinte salários mínimos, ou seja, 0,06% do total de contratações. Nas indústrias calçadistas 05 trabalhadores foram admitidos no primeiro semestre, 0,02% dos empregados nesta faixa salarial.

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