População e frota em circulação no Vale do Sinos

  • Quarta, 9 de Julho de 2014

A Fundação de Economia e Estatística (FEE) publica em seu sítio estimativas populacionais dos municípios gaúchos. No ano de 2012, havia 1.309.480 pessoas no Vale do Sinos; no mesmo ano, havia 662.989 veículos em circulação na região (com registro de proprietário residente no Vale do Sinos). Ou seja, havia um veículo em circulação no Vale do Sinos para cada dois residentes na região naquele ano.

              

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Dados do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (DETRAN) indicam que em maio de 2014 havia 713.634 veículos em circulação na região do Vale do Sinos, um acréscimo de 12.118 veículos nos primeiros cinco meses deste ano. O Índice de Habilitação, número de pessoas a cada cem que possuem carta, era de 43,1 em 2012.

O DETRAN – RS apresenta em seu sítio o “Diagnóstico de Trânsito da Região do Vale do Rio dos Sinos” a partir das informações sistematizadas pela Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (PROCERGS) para os anos de 2007 até 2012. Neste documento é possível constatar que 38% das vítimas fatais em acidentes de trânsito estavam na faixa etária de 18 a 34 anos. Na região do Vale do Sinos o número de óbitos nessa faixa etária representa 41% do total de 1.220 vítimas fatais. A proporção de vítimas fatais em acidentes de trânsito do sexo masculino no Rio Grande do Sul e no Vale do Sinos é de 80%.

Para o Assistente Social Hélio Eduardo de Souza Pinto, graduado pela Unisinos e integrante da equipe do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER-RS), estes indicadores apresentados no "Diagnóstico" "são muito mais do que simples dados estatísticos de acidentabilidade, eles nos remetem a uma análise mais profunda: a banalização da vida".

“Por um lado, assistimos à forma desumana com que nossos cidadãos se comportam nas vias públicas: alta velocidade, motoristas alcoolizados são exemplos deste fato; por outro lado, a falta de políticas públicas permanentes e o descaso de nossas autoridades em relação a esta melancólica realidade contribuem para o aumento do quadro caótico que vivenciamos em nossas estradas”, pontua Hélio.

Correlacionando os dados às políticas públicas desenvolvidas, como a Lei Seca, a Balada Segura e a instalação de controladores eletrônicos de velocidade, Hélio destaca que estas ações contribuem para a redução do elevado número de acidentes. “Carecemos de uma fiscalização mais eficaz e de uma maior conscientização da sociedade em torno do assunto, para que possamos, em vez de contabilizar mais mortes no trânsito, comemorar sua diminuição”, avalia Hélio.