Região Metropolitana de Porto Alegre - Agropecuária mantém e extrativa mineral reduz geração de empregos

  • Segunda, 19 de Dezembro de 2016

Na Região Metropolitana de Porto Alegre, redução de postos de emprego formais já chega a -2,77% nos últimos 12 meses. Setor da extrativa mineral obteve redução de 7,78% e construção civil de 5,94%. Agropecuária mantém-se com aumento de 4,17% nos últimos 12 meses e de 4,81% em 2016.

O Observatório da Realidade e das Políticas Públicas do Vale do Rio dos Sinos – ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, publica, abaixo, a “Carta do Mercado de Trabalho”, elaborada pelo Observatório Unilasalle: Trabalho, Gestão e Políticas Públicas, tendo como referência os dados do mês de outubro de 2016.

Eis o texto.

A carta do mercado de trabalho produzida pelo Observatório Unilasalle: Trabalho, Gestão e Políticas Públicas, apresenta os dados do mês de outubro de 2016 divulgados no dia 24 de novembro de 2016, do mercado de trabalho formal no Brasil, no estado do Rio Grande do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre e no município de Canoas, e tem como fonte os registros administrativos do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED) disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os setores econômicos são aqueles definidos pelo IBGE.

O conceito de admitidos engloba o início de vínculo empregatício por motivo de primeiro emprego, reemprego início de contrato por prazo determinado, reintegração ou transferência. A noção de desligados indica o fim do vínculo empregatício por motivo de dispensa com justa causa, dispensa sem justa causa, dispensa espontânea, fim de contrato por prazo determinado, término de contrato, aposentadoria, morte, ou transferência. A diferença entre os admitidos e desligados é o saldo, que sendo positivo indica a criação de novos postos de trabalho e quando negativo indica a extinção de postos de trabalho. Estas definições e conceitos são definidos pelo MTE e são aplicadas as tabelas 01, 02, 03 e 04.

Verifica-se na tabela 01 que o mercado de trabalho formal brasileiro registrou, entre admissões e demissões, saldo negativo no mês de outubro de 2016, com 74.748 postos de trabalho com carteira assinada o que representa uma queda de 0,19% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O setor do Comércio (12.496) foi único setor que abriu postos de trabalho enquanto o setor da Construção Civil (33.517) foi o setor que mais fechou postos de trabalho. No ano foram fechados 751.816 postos de trabalho com carteira assinada.

Observa-se na tabela 02 que o mercado de trabalho formal rio-grandense no mês de outubro de 2016 registrou saldo positivo, resultado entre as admissões e demissões, de 2.386 postos de trabalho o que representa uma queda de 0,09% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O setor do Comércio (2.616) foi o que mais abriu postos de trabalho e a Construção Civil (919) foi o setor que mais fechou vagas no mercado formal de trabalho. No estado este ano foi fechado 26.839 vagas com carteira assinada.

Percebe-se na tabela 03 que o mercado de trabalho formal na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) no mês de outubro de 2016 apresentou um decréscimo de 222 postos de trabalho com carteira assinada, uma queda de 0,02% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O setor do Comércio (525) foi o que mais ampliou os postos de trabalho ao mesmo tempo em que o setor da Indústria de Transformação (319) no mês foi o setor que mais fechou postos de trabalho com carteira assinada. No ano foram fechadas 14.896 vagas de trabalho com carteira assinada.

Nota-se na tabela 04 que o mercado de trabalho formal no município de Canoas registrou saldo líquido positivo, entre admissões e demissões, no mês de outubro de 2016, com a ampliação de 440 postos de trabalho com carteira assinada. O setor da Construção Civil (600) foi o que mais abriu postos de trabalho e o setor do Serviços (89) foi o que mais fechou vagas. No ano o município reduziu em 168 as vagas de trabalho com carteira assinada.