A estatística e suas contribuições para a análise das realidades

  • Quarta, 17 de Junho de 2015

A estatística auxilia em diversos campos profissionais, desde os setores industriais, com testes de qualidade e previsões de venda, até os governamentais, com a formulação de políticas públicas e iniciativas econômicas. A partir desta, é possível analisar um conjunto de dados e diferi-los em uma realidade, a fim de solucionar ou diminuir problemas conjunturais a tal ambiente. Pode-se ainda comprovar, segundo dados estatísticos, determinadas realidades; no entanto a estatística é vista (erroneamente) como suporte e não como iluminação (ponto de partida) a um estudo.

O Observatório da Realidade e das Políticas Públicas do Vale do Rio dos Sinos – ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, realizou no dia 26 de maio a “Oficina: Indicadores da Realidade e o tratamento estatístico”.

A atividade teve o propósito de realizar a aproximação com as concepções e procedimentos estatísticos que orientam o acesso, a sistematização e a análise dos dados pesquisados.

A oficina foi ministrada por Valéria Bassani, que possui Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

Valéria apresentou ferramentas que auxiliam no processo de tratamento estatístico, assim como os conceitos usados ao tratar dados estatísticos. Ela diferenciou, por exemplo, o uso das informações qualitativas e o das quantitativas, em que as primeiras se referem a classificações nominais (bom, ruim, baixo) e as segundas a números (500, 3.512). No decorrer da Oficina, outros conceitos foram apresentados: medidas relativas, cálculos de variação, propriedades e classificações dos indicadores, criação de formulários para pesquisa, medidas de posição, organização dos dados através de tabelas, gráficos, infográficos, etc.

As oficinas promovidas pelo ObservaSinos – IHU objetivam ser espaços de informação e formação para a análise da realidade dos cidadãos dos municípios da região do Vale do Rio dos Sinos e da região metropolitana de Porto Alegre, assim como para a comunidade acadêmica.

Acesse o site do Instituto Humanitas Unisinos – IHU e confira a programação.

Por Marilene Maia e Matheus Nienow

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