13 Agosto 2015
Envergo, mas não quebro
“Nos maus tempos da lida, eu envergo, mas não quebro. Margaridas, nós podemos envergar, mas não quebramos, nós seguimos em frente” – Dilma Rousseff, presidente da República – O Globo, 13-08-2015.
O 'Proer' da Lava Jato
“Na reunião com o vice-presidente Michel Temer e ministros do PMDB, Lula defendeu que o governo acelere os acordos de leniência com as empresas investigadas na Operação Lava Jato. O esforço para que as empreiteiras não quebrem foi tratado também em conversas entre o ex-presidente e empresários como Emilio Odebrecht. Aos peemedebistas, Lula sustentou que a CGU e a AGU selem os termos de ajuste de conduta das construtoras sem esperar pelo aval do Ministério Público” – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-08-2015.
B.O.
“Para Lula, o governo não pode ser refém da evolução da Lava Jato. "Não dá para esperar toda segunda-feira e ver se mais alguém foi preso", afirmou, para espanto geral” – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-08-2015.
Sex appeal
“Lula defendeu que o governo cobre ministros e parlamentares de seus partidos. "Qual o charme de ter o 'Maneca' ministro se ele não executa nenhuma política pública nem controla sua base?", disse, ao se referir a Manoel Dias (Trabalho)” – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-08-2015.
Carochinha
“O apoio de Dilma à agenda não significa que vá encampar todas as propostas. "A agenda muda o foco da crise e reduz a altura do fogo. Era disso que precisávamos. Apoiar tudo é outra história", diz um auxiliar” – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-08-2015.
Interesses escusos
“Nada do que Renan Calheiros levou a Dilma, como proposta contra a crise, tem a ver com a crise ou pode nela influir para dissolvê-la, em seu aspecto econômico ou no político. Não é mais do que um amontoado de manjadas propostas sem nexo entre si, e quase tudo sujeito a fácil identificação com intenções subalternas, em benefício de diferentes áreas de poder econômico – logo, também financeiro. Se fossem propostas isentas de interesses escusos, não seria Renan Calheiros a levá-las à Presidência” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-08-2015.
Conveniência
“As fanfarras e a louvação com que a própria Dilma recebeu Renan, e as tais propostas, explicam-se por utilidades que independem do teor do presente. Aos dois lados convinha a reaproximação” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-08-2015.
Espera sentado
“O contribuinte que confia no STF para frear a farra com dinheiro público pode esperar sentado. Nesta quarta, os ministros da corte aprovaram a elevação dos próprios contracheques para R$ 39.293,28” – Bernardo Mello Franco, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-08-2015.
Antinatural
“Quem não for de esquerda na juventude não tem coração, quem não for de direita na maturidade não tem cérebro. Como todas as máximas categóricas, esta não resiste muito. Há criancinhas reacionárias do berço e velhinhos carbonários até a morte. Mas não deixa de haver algo de, digamos, antinatural num jovem que pensa como velho e num velho que pensa, e age, como jovem” – Luís Fernando Verissimo, escritor – Zero Hora, 13-08-2015.
Salada
“No Brasil, a definição do que são esquerda e direita naturais se complica porque vivemos numa espécie de salada ideológica de difícil explicação, para qualquer idade. O PT foi uma esquerda palatável no poder até que deixou de ser. O conservadorismo dominante engoliu o PT do sapo barbudo, como o Brizola chamou o Lula, mas não o digeriu. Na primeira oportunidade – provocada pelos escândalos do próprio PT – regurgitou-o, e não para de regurgitá-lo” – Luís Fernando Verissimo, escritor – Zero Hora, 13-08-2015.
Irresponsabilidade social
“Dilma e Levy fazem um governo de direita, baseado no modelo de austeridade que martiriza a Europa, onde responsabilidade fiscal é outro nome para irresponsabilidade social. A política de direita do governo está sendo sabotada por um Congresso rebelde liderado por um conhecido líder da esquerda, chamado, deixa ver... Eduardo Cunha?!” – Luís Fernando Verissimo, escritor – Zero Hora, 13-08-2015.
Ataque ao capitalismo brasileiro
“A salada é tamanha, que você pode até lançar a tese de que, com a Operação Lava-Jato, está em curso o maior ataque ao capitalismo brasileiro de todos os tempos, com a investigação e a prisão de empresários que, com o sucesso internacional das suas empreiteiras, são ícones do nosso capitalismo de compadres. E viviam prósperos e em paz, formando seus cartéis, fraudando licitações, comprando políticos – enfim, o normal – até aparecer esse agitador comunista Sergio Moro, trazendo a desordem” – Luís Fernando Verissimo, escritor – Zero Hora, 13-08-2015.
Uma beleza...
“São Paulo está uma beleza: taxistas sequestram motorista do Uber, xenófobos baleiam haitianos e o que vai acabar primeiro: a Dilma ou a água da Cantareira?” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 13-08-2015.
Acunha
“Deus Nos Acunha! Toda vez que eu falo nesse homem eu bato na madeira três vezes!” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 13-08-2015.
Só escuto se...
“Mundo afora, a frase "Você não sabe com quem está falando" se tornou cômica; no Brasil, aparentemente, sobrevive seu complemento servil: "Eu só escuto se você for alguém" – Contardo Calligaris, psicanalista – Folha de S. Paulo, 13-08-2015.
Piscina de ouro
“Acredite. Esse Hamylton Padilha, lobista da Petrobras preso na Lava-Jato que vai devolver R$ 70 milhões, tem uma casa de praia no Condomínio Porto Real, em Angra (RJ), cuja piscina tem piso de ladrilhos... folheados a ouro! O bacana mandou trazer os tais ladrilhos do México” – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 13-08-2015.
Ruim com ela...
"Moradores da pequena favela Dilma Rousseff, em Campo Grande, no Rio, resolveram defender o mandato da presidente. Prometem para sábado um ato com faixas dizendo assim: “Ruim com ela, pior sem ela.” Caraaaamba!" – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 12-08-2015.
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