16 Dezembro 2014
Não a mais do que dez dias o cardeal George Pell, prefeito da Secretaria da Economia, escreveu no Catholic Herald que o trabalho de racionalização das finanças no Vaticano fez descobrirem-se centenas de milhões de euros extra-balanço. Notícia-bomba que fez a volta do mundo.
A reportagem é de Marian Antonietta Calabrò, publicada pelo jornal Corriere dellaSera, 13-12-2014. A tradução é de Benno Dischinger.
Pois bem, ontem o Boletim oficial n° cinco do Conselho para a Economia anunciou junto aos augúrios de Natal ao pessoal e às famílias, que dentro deste fim de ano, os balanços de consumo de 2014 “deverão registrar qualquer transação ou saldo precedentemente não reconhecido em balanço, e realizar inventários completos, de modo que todos os valores sejam corretamente referidos nos saldos de abertura de 2015.” Em negrito azul é evidenciado que todas as atividades, os investimentos e os passivos devem estar incluídos no Balanço de consumo referente a 2014.
De fato, o cardeal Pell tomou outra iniciativa do valor altamente simbólico, transferindo o seu escritório do Torreão de São João àquele que até o fim do ano era o escritório do Presidente do Ior, no Torreão de Nicolau V.
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Finanças vaticanas, a limpeza de fim de ano do cardeal Pell - Instituto Humanitas Unisinos - IHU