Por: Jonas | 17 Junho 2014
O papa Francisco chegou ao bairro romano de Trastevere, onde participou de um encontro de oração em favor dos mais desfavorecidos. O Papa chegou acompanhado pelo cardeal vigário da diocese de Roma, Agostini Vallini, e o fundador da Comunidade de Santo Egídio, Andrea Riccardi, promotor deste evento.
A reportagem é de José Manuel Vidal, publicada por Religión Digital, 15-06-2014. A tradução é do Cepat.
O ponto de partida desta caminhada a pé do Papa foi a Praça de São Calisto, adjacente à Praça de Santa Maria de Trastevere, aos pés da basílica homônima, onde ocorreu o ato central desta jornada dedicada à pobreza.
Uma das pessoas que saudou o bispo de Roma foi Andrea Poretti, responsável da Comunidade de Santo Egídio, em Buenos Aires, conhecida por Bergoglio desde seus tempos como arcebispo da diocese de Buenos Aires.
Na praça, numerosas bandeiras, de numerosos países, foram vistas, especialmente de latino-americanos como Peru, Venezuela, México ou sua terra Argentina.
Hoje, o Papa voltou a provar o mate que um dos congregados lhe ofereceu.
O passeio do pontífice pelas ruas deste central e pitoresco bairro romano foi vivido em meio a um ambiente festivo, animado pela música da banda da Comunidade de Santo Egídio.
Sorridente, Francisco tirou fotos e selfies com os jovens que pediram, beijou crianças, benzeu objetos pessoais e recebeu numerosos presentes dos fiéis.
Em sua chegada ao pórtico do templo, foi recebido por uma delegação da comunidade hebreia de Roma, cujo presidente, Riccardo Pacifici, entregou a Bergoglio um convite para visitar a sinagoga romana.
O ato seguinte ocorreu no interior da basílica, onde o Pontífice escutou as histórias de oito pessoas, representantes de diferentes realidades sociais. O primeiro a saudá-lo foi o presidente da Comunidade de Santo Egídio, Andrea Riccardi, que lhe disse, entre outras coisas, que “é belo ser cristão”.
Um Patriarca ortodoxo, o bispo Jean Kawak, relata uma situação: os sequestros e o sofrimento da população que passa fome, sede e insegurança. E pede que em Alepo se “estabeleça uma zona humanitária”. “Porque somos o povo da fé e da esperança”.
Uma anciã, Irma Lombardo, de 90 anos, agradece-o por suas contínuas referências à velhice. “Santidade, como anciã, entendo melhor os segredos da vida”.
Uma menina de 12 anos, de um bairro pobre de Roma, agradece-lhe por falar das periferias.
Uma deficiente física, de 58 anos, relata sua vida complicada e como se superou com a fé.
Um cigano da ex-Iugoslávia, Branko Savic, de 30 anos, conta suas vivências de menino, a discriminação que sofreu e agradece ao Papa por defender os ciganos.
Um refugiado do Afeganistão, muçulmano, conta também sua viagem perigosa... “Tive medo de morrer entre as minas da fronteira entre a Síria e Turquia”. “Sonho com a paz para meu país e para outros muitos que sofrem com a guerra”.
[Por fim, a história de] Jaime, salvadorenho, da Comunidade de Santo Egídio em San Salvador, que teve um dos membros morto.
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Francisco participa de jornada dedicada à pobreza - Instituto Humanitas Unisinos - IHU