''Quem faz fofoca mata os irmãos'', afirma Francisco

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03 Setembro 2013

"Aqueles que, em uma comunidade, fazem fofoca sobre os irmãos, sobre membros da comunidade, querem matar". Foi o que disse o Papa Francisco na homilia da missa celebrada nessa segunda-feira de manhã, em Santa Marta, a primeira com os grupos depois da pausa do verão europeu.

A reportagem é do jornal Corriere della Sera, 02-09-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

"Ciúme e inveja", com o seu séquito de boatos, não são apenas sentimentos antigos, mas são repropostos "todos os dias no nosso coração e nas nossas comunidades".

"Inveja é o diabo quem semeia": é o que o Papa Francisco reafirma, notando que "uma comunidade, uma família é destruída pela inveja que o diabo semeia no coração e faz com que um fale mal do outro e, assim, se destrua". Adverte o papa: "Nunca matar o próximo com a nossa língua. Para que haja paz em uma comunidade, em uma família, em um país, no mundo, devemos estar com o Senhor, e onde está o Senhor não há inveja, não há criminalidade, não há ódio, não há ciúmes, mas há fraternidade".

"Fofocas matam": Francisco estigmatiza hábitos estabelecidos com base nos quais "o primeiro dia se fala bem de quem vem até nós; no segundo, não tanto; no terceiro se começa a fofocar e depois se acaba esfolando-o", e acusa: "Aqueles que, em uma comunidade, fazem fofoca sobre os irmãos, sobre os membros da comunidade, querem matar", lembrando o versículo do apóstolo João que diz: "Aquele que odeia o seu irmão no seu coração é um homicida".

"Estamos acostumados às fofocas e aos boatos, mas – lamenta o papa – quantas vezes as nossas comunidades e até mesmo as nossas famílias são um inferno, onde se gere essa criminalidade de matar o irmão e a irmã com a língua".

"Nunca mais a guerra": o Papa Francisco repetiu depois, em uma mensagem no Twitter, as palavras por ele proferidas no domingo com relação à crise síria: "Nunca mais a guerra! Nunca mais a guerra!". É a mesma expressão utilizada por Pio XII na mensagem de rádio do Natal de 1951 e assumida por João Paulo II em janeiro de 2003, para esconjurar a guerra no Iraque, mas também por Paulo VI e Bento XVI em diversas ocasiões.

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