09 Janeiro 2013
Agora que a poeira do feriado de Ano Novo se assentou, está na hora de apresentar meu relato anual dos assuntos referentes ao Vaticano que ficaram em segundo plano. Refiro-me aos assuntos que acabaram passando um tanto despercebidos no ano passado ou não chegaram a causar a repercussão que realmente mereceriam.
A reportagem é de John L.Allen Jr. e publicada por New Catholic Reporter, 04-01-2013. A tradução é de Luís Marcos Sander.
Quero deixar claro que isto não é uma contagem regressiva das mais importantes matérias sobre o Vaticano. Essa lista certamente incluiria a prisão, o julgamento, a condenação e, por fim, o perdão do mordomo do papa, Paolo Gabriele, e a sanção aplicada pela Congregação da Doutrina da Fé à Conferência Nacional das Religiosas dos EUA [Leadership Conference of Women Religious]. Esses dois assuntos, entretanto, receberam uma cobertura abundante ao longo do ano todo. De modo semelhante, o Sínodo dos Bispos sobre a nova evangelização e o Ano da Fé não receberam muito espaço na imprensa secular, mas os canais de comunicação do Vaticano, como de praxe, fizeram o possível para chamar a atenção para eles durante 2012.
Em vez disso, apresento aqui um relato de cinco assuntos que apareceram brevemente no radar a uma certa altura, mas, por várias razões, desapareceram antes que sua real importância pudesse ser apreciada adequadamente.
Aqui estão, portanto, os cinco assuntos referentes ao Vaticano de 2012 que merecem um lugar ao sol por mais um momento.
5. A cúpula sobre os abusos sexuais
No início de fevereiro, a Universidade Gregoriana de Roma, dirigida pelos jesuítas, foi a sede de uma importante cúpula internacional sobre a crise dos abusos sexuais, intitulada “Rumo à Cura e Renovação”, realizada em conjunto com vários departamentos do Vaticano. Ela reuniu cerca de 100 bispos e superiores religiosos do mundo inteiro antes do prazo final de maio, estipulado pela Congregação da Doutrina da Fé, em que as conferências episcopais deveriam apresentar suas políticas antiabusos.
A conclusão geral é que os antigos debates sobre a crise ocorridos no Vaticano terminaram e os reformadores venceram.
Quando os escândalos estouraram nos Estados Unidos há uma década, a reação no Vaticano estava claramente dividida entre o que se poderia chamar, de modo um tanto livre, de “reformadores” e “negadores”. As linhas divisórias se formaram em torno dos seguintes tipos de debate:
• A crise é, em grande parte, um frenesi movido pela mídia e pelos advogados ou é um câncer real?
• A igreja deveria cooperar plenamente com as autoridades civis ou isso sigmificaria entregar a autonomia por cuja defesa a igreja travou batalhas titânicas ao longo dos séculos?
• A igreja deveria adotar o uso da psicologia na triagem dos candidatos ao sacerdócio ou isso significa contrabandear uma mentalidade secular em lugar dos tradicionais princípios espirituais de formação?
• A igreja deveria apoiar programas agressivos de prevenção e detecção de abusos ou isso acarreta o risco de “sexualizar” as crianças nos moldes da educação sexual secular?
• A crise é realmente um fenômeno global ou é fruto de um “pânico moral” em grande parte restrito ao Ocidente?
• A igreja deveria aprovar políticas de “tolerância zero” ou isso rompe a relação paternal que deveria existir entre um bispo e seus sacerdotes?
A conferência na Gregoriana confirmou que esses debates estão encerrados, pois a maioria das altas autoridades do Vaticano se pronunciou a favor das posições reformistas sobre as questões listadas acima.
Alguns dos negadores talvez ainda estejam por aí, mas foram empurrados para a clandestinidade.
Certamente a conferência também confirmou que a reação à crise continua sendo um processo em andamento. Diversos palestrantes reconheceram que responsabilizar bispos ainda é um desafio – uma tensão muito bem ilustrada nos Estados Unidos, onde o bispo Robert Finn, de Kansas City, estado de Missouri, continua no cargo embora tenha se tornado o primeiro bispo condenado criminalmente por não comunicar uma acusação de abuso infantil.
Não obstante, o simpósio na Gregoriana mostrou que o Vaticano percorreu uma distância considerável em uma década.
4. O Vaticano e a Síria
Talvez seja uma forma de medir a diferença entre João Paulo II e Bento XVI o fato de que ninguém parece ter se dado conta de que o Vaticano ainda está devendo uma postura coerente sobre a crise síria, especialmente a pergunta crucial sobre se uma intervenção internacional seria justificada para proteger a população civil.
João Paulo II ajudou a cunhar a expressão “intervenção humanitária” para defender o uso da força nos Bálcãs no início da década de 1990, e ele foi o maior opositor moral da intervenção no Iraque liderada pelos EUA em 2003. Em ambos os casos, as pessoas prestaram muita atenção, pois João Paulo II tinha uma capacidade comprovada de influenciar a opinião pública. Bento XVI é visto como menos significativo em termos políticos, de modo que talvez seja natural que as pessoas estejam menos focadas na postura diplomática do Vaticano.
Seja como for, escapou em grande parte à atenção o fato de que em 2012 o Vaticano disse coisas inconstantes e nebulosas sobre a Síria e que seus esforços para se envolver foram ocasionalmente atrapalhados e amadoristas.
Em junho, o porta-voz do Vaticano, o padre jesuíta Federico Lombardi, citou palavras do embaixador do papa segundo as quais o país estava passando por uma “lenta descida ao inferno”, mas também chamou de “muito preocupante” a perspectiva de uma intervenção internacional armada. Em setembro, monsenhor Miguel Ángel Ayuso Guixot, um colombiano que é o nº 2 na hierarquia da Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso, delineou a posição do Vaticano sobre a Síria durante uma conferência em Istambul:
• Fim imediato da violência “vinda de qualquer parte”
• Diálogo “como o caminho necessário para responder às legítimas aspirações do povo sírio”
• Preservação da unidade da Síria “independentemente de etnia e filiação religiosa”
• Apelo à comunidade internacional para que se comprometa com um processo de paz.
A declaração ainda deixou questões-chave sem resposta, como, p. ex., se o governo do presidente Bashar al-Assad deveria ficar ou sair e se uma reação armada internacional seria justificada para impor um cessar-fogo.
Ao longo do ano, a ambivalência do Vaticano foi alfinetada em vários quadrantes.
Um importante jornal diário turco chamou a postura do papa de “evasiva”. Um conhecido jesuíta italiano que passou 30 anos na Síria, Pe. Paolo Dall’Oglio, satirizou a indisposição de apoiar a intervenção internacional. Se o Vaticano acredita que tropas estrangeiras não tem qualquer papel a desempenhar na manutenção da paz, perguntou Dall’Oglio, o que os guardas suíços estão fazendo na Praça de São Pedro?
Durante o Sínodo dos Bispos, em outubro, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, anunciou dramaticamente que o sínodo enviaria uma delegação de alto nível à Síria, formada por cinco prelados de alto escalão que representariam cada um dos continentes, incluindo o cardeal Timothy Dolan, de Nova Iorque. Essa foi uma expressão vigorosa da preocupação da igreja universal, para não mencionar o precedente de que um sínodo pode fazer mais do que falar.
Rapidamente ficou claro, entretanto, que o Vaticano não tinha feito seu tema de casa. Eles não sabiam como a delegação entraria no país nem com quem ela se encontraria depois de chegar lá. O cancelamento ocorreu apenas 48 horas após o anúncio, deixando atrás de si um resíduo de constrangimento.
Não há dúvida de que o papa e sua equipe no Vaticano estão bem intencionados. Eles estão profundamente preocupados com a Síria, especialmente com o destino de sua minoria cristã. Resta ver em 2013, entretanto, se essas boas intenções serão acompanhadas de uma ação diplomática eficaz.
3. O Bento cosmopolita
Bento XVI tem sido caracterizado como um pontífice profundamente “eurocêntrico”, e de certa forma isso provavelmente é verdade, talvez especialmente em relação ao seu firme foco no secularismo como o perigo proeminente com que a fé se depara no início do século XXI.
Entretanto, se se tomasse como critério de julgamento apenas o itinerário da papa em 2012, seria muito mais difícil defender a tese do eurocentrismo.
Levemos em conta que o papa só fez duas viagens ao exterior no ano passado, e nenhuma delas o levou a um destino europeu. Ele visitou o México e Cuba em março, traçando uma estratégia pastoral para a igreja na América Latina durante a parte mexicana da viagem e se envolvendo em uma diplomacia pós-Castro durante a estada em Cuba. Depois visitou o Líbano em setembro, propondo uma visão para a igreja no Oriente Médio.
Levemos igualmente em conta que, em 2012, Bento XVI realizou dois consistórios, ocasião em que o papa cria novos cardeais. O primeiro, em fevereiro, foi bastante convencional – 12 dos 18 novos cardeais em idade de votar eram europeus e 10 eram autoridades do Vaticano. Mas também havia novos cardeais da China e da Índia, as novas superpotências emergentes do século XXI.
O consistório menor promovido por Bento XVI em novembro foi notável porque, pela primeira vez desde que a memória alcança, não havia um único europeu no grupo, e só um ocidental, o americano James Harvey. Os outros novos príncipes da igreja provinham do Líbano, da Índia, Nigéria, Colômbia e das Filipinas. Pelo menos dois desses nomeados pareciam ter algum potencial real como possíveis candidatos ao papado, os cardeais Luis Antonio Tagle, de Manila, e John Onaiyekan, de Abuja, na Nigéria.
No início do século XXI, mais de dois terços dos 1,2 bilhões de católicos do planeta vivem no mundo em desenvolvimento, e espera-se que essa proporção chegue a três quartos em meados do século. Sempre leva algum tempo até que as preocupações do topo da igreja reflitam sua realidade demográfica na base, mas 2012 talvez venha a ser visto como um daqueles momentos em que esse processo teve início.
2. O “o que” dos “Vatileaks”
O assunto mais interessante referente ao Vaticano em 2012 foi o escândalo dos “Vatileaks” [vazamentos de informações do Vaticano], alimentando imagens de lutas pelo poder e intrigas palacianas ao estilo do “Código Da Vinci”. Ele também consolidou as impressões de que o papado de Bento XVI pode ser um triunfo em termos de ensino, mas também é, até certo ponto, uma bagunça administrativa, fazendo com que seja provável que a governança seja um dos critérios de votação da próxima vez que os cardeais elegerem um papa.
Surpreendentemente, o que dominou a atenção foi o “quem” e o “porquê” desses vazamentos, e não o “o que”. O que exatamente ficamos sabendo da onda de documentos secretos que fluíram da Santa Sé?
Em parte, isso se deve ao fato de que alguns desses documentos eram de importância secundária ou apenas francamente tolos. (Lembram-se da suposta trama para assassinar o papa? Vamos falar sério: mesmo que você estivesse disposto a acreditar que um cardeal do século XXI conspirasse para assassinar o pontífice, você acha, honestamente, que ele discutiria isso durante um jantar de negócios em Beijing?)
Outros documentos, entretanto, eram bem mais sérios e revelaram algumas coisas que vale a pena saber.
Agora sabemos, por exemplo, que o Pe. Rafael Moreno, secretário privado do falecido Pe. mexicano Marcial Maciel Degollado, fundador dos Legionários de Cristo, tentou informar o papa João Paulo II, em 2003, a respeito de acusações feitas contra Maciel, mas o papa “não quis ouvi-las, não acreditou”. (Maciel acabou sendo condenado, em 2006, a uma vida de oração e penitência por causa de atos de má conduta sexual e financeira.)
Também sabemos que um destacado jornalista italiano acusou diretamente tanto o cardeal secretário de Estado quando o editor do jornal do Vaticano de orquestrar uma conspiração contra ele, a qual, alegou o jornalista, incluía a falsificação de um documento jurídico. Sabemos também que o líder do movimento Comunhão e Libertação escreveu uma carta pessoal ao papa, em março de 2011, para acusar os dois arcebispos anteriores -de Milão, os cardeais Carlo Maria Martini e Dionigi Tettamanzi, de promover uma “ruptura” na fé e “uma espécie de ‘magistério alternativo’ a Roma e ao Santo Padre”.
O que talvez seja o mais importante é que ficamos sabendo que profundas preocupações circularam no Vaticano com a má administração financeira e corrupção. Os documentos vazados incluem um extenso memorando de um ocupante de um cargo funcional cujo nome não é mencionado, presumivelmente da Prefeitura de Assuntos Econômicos, escrito na primavera de 2011. Ele assinala uma série de supostos problemas, incluindo o ato de ignorar o sistema interno de controle mútuo do próprio Vaticano, a “desmoralização” de pessoal e a nomeação de pessoas “que carecem da competência adequada”.
A conclusão é inequívoca: “As situações problemáticas são numerosas e de extrema gravidade, principalmente porque poderiam ter efeitos devastadores no futuro, mesmo que agora não possam ser percebidas e tudo pareça estar bem. Meus superiores diretos, com que falei repetidamente, não creem que seja oportuno fazer qualquer coisa por enquanto. Eles dizem que nosso principal ponto de referência é o secretário de Estado, só que em muitos casos o problema é justamente ele. Minha consciência exige que eu apresente essas questões ao Santo Padre.”
No âmbito anglófono, uma apreciação mais profunda do “o que” dos vazamentos do Vaticano talvez tenha de aguardar uma tradução para o inglês do livro “Sua Santidade: As cartas secretas de Bento XVI”, publicado pelo jornalista Gianluigi Nuzzi, que era o canal principal para os vazamentos de Gabriele.
1. Reforma financeira
Os escândalos têm a tendência de produzir reformas, e mesmo antes da confusão causada pelo Vatileaks, foram tomadas medidas importantes para que houvesse uma “glasnost” financeira sob Bento XVI. Com base nos desdobramentos de 2012, talvez os obituários de Bento XVI tenham de ser reescritos: seu papado tem tido algumas deficiências administrativas graves, mas indiscutivelmente ele também está tomando a forma de um “grande reformador” em duas frentes cruciais, a crise em torno dos abusos sexuais e as finanças.
No tocante às finanças, dois acontecimentos do ano passado dão crédito ao perfil de Bento XVI como reformador.
O primeiro ocorreu em julho, quando o Vaticano recebeu os resultados de sua primeira inspeção de transparência financeira feita por uma agência secular independente, neste caso uma entidade chamada Moneyval, que é o órgão do Conselho Europeu de combate à lavagem de dinheiro. O veredito foi ambivalente, sugerindo que o Vaticano “avançou muito num período curto de tempo” rumo à transparência, mas também levantando perguntas sobre o papel do novo órgão de fiscalização financeira do Vaticano e sobre a supervisão do Instituto para as Obras de Religião, o chamado “Banco do Vaticano”.
Deixando de lado aspectos específicos, o fato de que o Vaticano se dispôs a submeter-se a esse exame foi um divisor de águas. Nunca antes o Vaticano tinha aberto seus sistemas financeiros e jurídicos a esse tipo de revisão externa e independente, incluindo a divulgação pública de seus resultados. Em séculos passados, se as autoridades seculares tivessem aparecido para fazer essa espécie de revisão, teriam sido repelidas com unhas e dentes em nome da defesa da autonomia e soberania do papado. Para a Moneyval, ao contrário, as portas foram abertas.
Em segundo lugar, em setembro, o Vaticano contratou René Brülhart, um advogado suíço de 40 anos que nos últimos dez anos tinha dirigido os esforços de combate à lavagem de dinheiro no minúsculo principado europeu de Liechtenstein, para ser o consultor de sua reação à avaliação feita pela Moneyval.
Brülhart tem um currículo impecável. Tornou-se vice-diretor da unidade de inteligência financeira de Liechtenstein em 2001, e assumiu a direção em 2004. A partir de 2010, atuou como vice-presidente do Egmont Group, a rede global de unidades de inteligência financeira, as quais são órgãos de nível nacional que coordenam a fiscalização do cumprimento das exigências de transparência.
Brülhart teve uma fama rápida em 2003, quando ajudou a devolver um jato executivo Falcon 50, no valor de milhões de dólares, ao novo governo iraquiano após a queda de Saddam Hussein. O avião tinha sido levado à Jordânia pouco antes da invasão liderada pelos EUA em 2003 e estava registrado em nome de uma empresa de fachada em Liechtenstein controlada por Saddam. Brülhart ajudou a esmiuçar a papelada, e o avião acabou sendo devolvido – esse foi o primeiro caso em que um bem de propriedade de Saddam fora do Iraque foi repatriado.
Pouco depois de chegar ao Vaticano, Brülhart foi nomeado para a função de novo chefe da “Autoridade para Informações Financeiras”, a unidade de fiscalização criada por Bento XVI para manter sob vigilância outros departamentos do Vaticano e assegurar a conformidade com padrões globais de transparência. Essa foi uma medida natural, pois a eficácia da Autoridade para Informações Financeiras foi um dos pontos centrais da revisão feita pela Moneyval.
Com efeito, a contratação de Brülhart foi uma forma de dizer aos especialistas e reguladores financeiros que o Vaticano fala sério quando diz que vai se organizar, pois ele é bem conhecido nesse universo. Ela também é uma forma de “desitalianizar” as operações financeiras do Vaticano trazendo lideranças com uma formação e perspectiva mais cosmopolitana.
É preciso esperar para ver se uma mudança drástica na prestação de contas vai resultar de tudo isso, mas até mesmo a perspectiva de que isso aconteça é o mais importante dos assuntos referentes ao Vaticano em 2012 que não receberam a devida atenção.
A título de nota de rodapé, por que esse impulso na direção de uma faxina financeira não teve a cobertura que merecia? Em parte, talvez, porque não se encaixava no roteiro normal de crises e escândalos com o qual a mídia opera. Em parte, também, porque foi turvado por subtramas confusas, como a demissão, em maio, de Ettore Gotti Tedeschi, o presidente anterior do Banco do Vaticano, cuja contratação, em 2009, tinha sido trombeteada como um avanço importante. Mesmo que seja verdade que Gotti Tedeschi mostrou ser uma decepção errática e autopromocional, sempre é difícil pesar os acertos e erros de uma troca de pessoal.
Entretanto, a não percepção do fato de que Bento XVI focou a reforma financeira também se deve, em parte, à costumeira incapacidade do Vaticano de dar sua própria versão das coisas. Apesar da estreia de Bento XVI no Twitter e do lançamento de um aplicativo sobre o papa para o iPhone e o Android, o Vaticano ainda tem dificuldades de enfrentar desafios comunicacionais de rotina. Até hoje, por exemplo, Brülhart não compareceu a uma coletiva de imprensa no Vaticano para responder perguntas sobre a campanha em prol da transparência, apesar do fato de ele ser inteligente, bem-falante, multilíngue e, aos olhos da maioria das mulheres que eu conheço em Roma, muito bonitão.
Entretanto, as desgraças do Vaticano na área de relações públicas não estão entre os assuntos que receberam cobertura insuficiente em 2012 ou em qualquer outro ano.
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Cinco importantes assuntos referentes ao Vaticano em 2012 que ficaram em segundo plano - Instituto Humanitas Unisinos - IHU