22 Março 2012
Assassinos
“Comissão assassina. Assassinos” – grupo de índios presentes na sala da Comissão de Constituição e Justiça, protestando contra a aprovação da emenda constitucional retirando o poder da Presidência da República de demarcar terras indígenas, dos quilombolas e áreas de preservação ambiental – O Estado de S. Paulo, 22-03-2012.
Retrocesso
“É um retrocesso enorme. Na prática não haverá mais demarcação de terras indígenas, de preservação ambiental nem de quilombolas” – Alessandro Molon, deputado federal – PT-RJ – O Estado de S. Paulo, 22-03-2012.
Bateção de cabeça
“A instabilidade é total. Tem bateção de cabeça em todas as áreas” – Júlio Delgado, deputado federal - PSB-MG) considerando que o Código Florestal serviu apenas como cortina de fumaça para o movimento da base contra o governo – O Estado de S. Paulo, 22-03-2012.
Fechada...
“A base está fechada. Mas é contra o governo” – Júlio Delgado, deputado federal – PSB-MG, observando o plenário da Câmara – O Estado de S. Paulo, 22-03-2012.
Nem imagina...
“Os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB dissidente) e Aécio Neves (PSDB) comentavam que a troca do líder Romero Jucá por Eduardo Braga foi um enorme ganho para o governo e para o Congresso, mas a desarticulação é tanta e o Planalto está tão fora do ar que as mudanças "não têm chance de dar certo". Ah! Eles são de oposição? Pois você nem imagina o que falam os governistas...” – Eliane Cantanhêde, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-03-2012.
Otimismo?!?
"Está tudo ótimo” – Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral, antes das derrotas do governo, ontem, na Câmara dos Deputados – Folha de S. Paulo, 22-03-2012.
Minhoca
“O governo Dilma tá parecendo briga de minhoca, todo enrolado!” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 22-03-2012.
Mimo
“A base aliada parece filho mimado: "Cadê o meu BlackBerry, me dá a chave do carro, quero um videogame novo e um All Star cano alto!" – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 22-03-2012.
Forma
"Temos hoje a primeira mulher presidente em 500 anos. É motivo de celebração. Mas não podemos ocupar esses espaços como caricatura dos homens, bater na mesa, falar alto. Podemos ser respeitadas da nossa forma" – Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente – Folha de S. Paulo, 22-03-2012.
Juventude do PMDB!
“Outra piada pronta: "Encontro da juventude do PMDB!" Juventude do PMDB? Já sei, o Temer, o Sarney e o Pedro Simon! Rarará! Se tem duas palavras que não combinam, elas são juventude e PMDB. E a juventude do PMDB deve ser Papai Me Descola uma Boquinha!” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 22-03-2012.
Desastre
"Acho que é um desastre" – Juca Ferreira, ex-ministro da Cultura do governo Lula, comentando a gestão da sucessora Ana de Hollanda – Folha de S. Paulo, 22-03-2012.
Crucifixo
“Um crucifixo na parede não é um objeto de decoração, é uma declaração. Na parede de espaços públicos de um país em que a separação de Igreja e Estado está explícita na Constituição, é uma desobediência, mitigada pelo hábito. Na parede dos espaços jurídicos deste país, onde a neutralidade, mesmo que não exista, deve ao menos ser presumida, é um contrassenso – como seria qualquer outro símbolo religioso pendurado” – Luís Fernando Verissimo, escritor – Zero Hora, 22-03-2012.
Liberdade
“Fala-se que a discussão sobre crucifixos em lugares públicos ameaça a liberdade de religião. É o contrário, o que no fundo se discute é como ser religioso sem impor sua religião aos outros, ou como preservar a liberdade de quem não acredita na prepotência religiosa” – Luís Fernando Verissimo, escritor – Zero Hora, 22-03-2012.
“Com o crescimento político das igrejas neopentecostais, esta preocupação com a capacidade de discordar de valores atrasados impostos pelos religiosos a toda a sociedade, como nas questões do aborto e dos preservativos, tornou-se primordial” – Luís Fernando Verissimo, escritor – Zero Hora, 22-03-2012.
Declaração
“A retirada dos crucifixos das paredes também é uma declaração. No caso, de liberdade” – Luís Fernando Verissimo, escritor – Zero Hora, 22-03-2012.
Saudosismo
“Entreouvido num cafezinho de humoristas na cantina da Piauí Herald: “Falta ao governo Dilma uma primeira-dama como dona Marisa Letícia. Na época do Lula, Brasília era muito mais engraçada!”. Há controvérsias!” – Tutty Vasques, humorista – O Estado de S. Paulo, 22-03-2012.
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