18 Setembro 2011
Estudo divulgado anteontem pelo economista Cláudio Frischtak indica que apenas 2,64% de todos os gastos em pesquisa e desenvolvimento realizados no País em 2010 foram direcionados a projetos voltados para a construção de uma "economia verde".
"Sem isso, não vamos conseguir transitar de forma sustentável", disse o autor do trabalho, apresentado no Fórum Nacional, organizado pelo ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso, na sede do BNDES. O economista defende uma mudança na agenda de política de inovação.
A notícia é do jornal O Estado de S. Paulo, 18-09-2011.
Para o embaixador André Corrêa do Lago, que fez a palestra de abertura do evento, o Ministério da Ciência e Tecnologia está "empenhadíssimo em assegurar que o Brasil tenha um grande avanço" nessa área.
"Providências estão sendo tomadas e certamente terão um impacto positivo sobre a imagem do Brasil, mostrando como o País está empenhado nessa nova economia", afirmou.
Um dos temas principais da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que será realizada na cidade em junho de 2012, é justamente a chamada economia verde. Em relação à questão da mudança climática, Corrêa do Lago disse que o Brasil está "muito coordenado" com Índia, China e África do Sul.
"Não há por que os países em desenvolvimento fazerem coisas que as nações ricas acham que não podem fazer. Enquanto eles pensarem que não podem fazer, não tem sentido a gente fazer", disse, referindo-se ao estabelecimento de metas.
"Mas estamos fazendo do nosso lado, temos políticas internas. Eles querem compromissos internacionais. Esses compromissos virão no momento em que os países ricos, que têm condição financeira e tecnológica, fizerem a sua parte."
"Sem isso, não vamos conseguir transitar de forma sustentável", disse o autor do trabalho, apresentado no Fórum Nacional, organizado pelo ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso, na sede do BNDES. O economista defende uma mudança na agenda de política de inovação.
A notícia é do jornal O Estado de S. Paulo, 18-09-2011.
Para o embaixador André Corrêa do Lago, que fez a palestra de abertura do evento, o Ministério da Ciência e Tecnologia está "empenhadíssimo em assegurar que o Brasil tenha um grande avanço" nessa área.
"Providências estão sendo tomadas e certamente terão um impacto positivo sobre a imagem do Brasil, mostrando como o País está empenhado nessa nova economia", afirmou.
Um dos temas principais da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que será realizada na cidade em junho de 2012, é justamente a chamada economia verde. Em relação à questão da mudança climática, Corrêa do Lago disse que o Brasil está "muito coordenado" com Índia, China e África do Sul.
"Não há por que os países em desenvolvimento fazerem coisas que as nações ricas acham que não podem fazer. Enquanto eles pensarem que não podem fazer, não tem sentido a gente fazer", disse, referindo-se ao estabelecimento de metas.
"Mas estamos fazendo do nosso lado, temos políticas internas. Eles querem compromissos internacionais. Esses compromissos virão no momento em que os países ricos, que têm condição financeira e tecnológica, fizerem a sua parte."
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Gasto em pesquisa não é direcionado à sustentabilidade - Instituto Humanitas Unisinos - IHU