16 Julho 2011
Meninas menores de idade, preferencialmente abaixo dos 16 anos, era um pedido especial do americano Richard Schair e de seus clientes na agência Wet-A-Line, afirma o processo que corre contra ele nos EUA por suspeita de explorar o turismo sexual no Brasil.
A reportagem é de Luciana Coelho e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 17-07-2011.
No documento, obtido pela Folha, Schair é acusado, entre outras coisas, de estuprar uma menina brasileira de 12 anos e de forçá-la a fazer sexo com seus clientes.
Em curta conversa com o "New York Times", Schair disse ser inocente.
A Folha teve acesso a parte substancial do processo, aberto no mês passado em uma corte distrital do Estado da Geórgia por quatro brasileiras de origem indígena, todas menores de idade na época dos supostos crimes.
Dois brasileiros - Adilson Garcia da Silva e seu irmão Admilson, ambos funcionários de Schair - são citados, mas apenas o americano e sua empresa de turismo, fechada em 2009, são réus.
"Adilson recrutava meninas jovens a pedido e sob orientação de Schair, de seus funcionários mais graduados e de seus clientes, que frequentemente pediam meninas jovens, abaixo da idade de consentimento", diz o texto.
Na maior parte dos EUA, essa idade é 16 anos.
Um dos episódios descritos no processo é o estupro de uma menina de 12 anos, anonimamente chamada de "C".
"A bordo do barco, um funcionário do réu levou "C" e outras meninas para a cabine onde o réu dormia. Ele acordou e começou a bolinar "C". Quando ela rejeitou suas avançadas, o réu a forçou a fazer sexo com ele."
O escritório de advocacia King & Spalding assumiu o caso sem custos, por meio do grupo de proteção dos direitos da mulher Equality Now. Foi pedida uma indenização e o julgamento com júri.
Schair pediu uma suspensão do processo alegando haver mais investigações em curso, mas o tribunal informou à Folha que a ação prossegue normalmente
A reportagem é de Luciana Coelho e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 17-07-2011.
No documento, obtido pela Folha, Schair é acusado, entre outras coisas, de estuprar uma menina brasileira de 12 anos e de forçá-la a fazer sexo com seus clientes.
Em curta conversa com o "New York Times", Schair disse ser inocente.
A Folha teve acesso a parte substancial do processo, aberto no mês passado em uma corte distrital do Estado da Geórgia por quatro brasileiras de origem indígena, todas menores de idade na época dos supostos crimes.
Dois brasileiros - Adilson Garcia da Silva e seu irmão Admilson, ambos funcionários de Schair - são citados, mas apenas o americano e sua empresa de turismo, fechada em 2009, são réus.
"Adilson recrutava meninas jovens a pedido e sob orientação de Schair, de seus funcionários mais graduados e de seus clientes, que frequentemente pediam meninas jovens, abaixo da idade de consentimento", diz o texto.
Na maior parte dos EUA, essa idade é 16 anos.
Um dos episódios descritos no processo é o estupro de uma menina de 12 anos, anonimamente chamada de "C".
"A bordo do barco, um funcionário do réu levou "C" e outras meninas para a cabine onde o réu dormia. Ele acordou e começou a bolinar "C". Quando ela rejeitou suas avançadas, o réu a forçou a fazer sexo com ele."
O escritório de advocacia King & Spalding assumiu o caso sem custos, por meio do grupo de proteção dos direitos da mulher Equality Now. Foi pedida uma indenização e o julgamento com júri.
Schair pediu uma suspensão do processo alegando haver mais investigações em curso, mas o tribunal informou à Folha que a ação prossegue normalmente
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Procura era por menores de 16 anos, diz processo - Instituto Humanitas Unisinos - IHU