Conselho Nacional dos Presbíteros da Austrália divulga nota de apoio a bispo removido

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04 Mai 2011

Publicamos aqui a nota do dia 3 de maio do Conselho Nacional dos Presbíteros da Austrália - NCP, em apoio a Dom William Morris, removido da diocese de Toowoomba, por seu apoio à ordenação de mulheres e de homens casados – caso a Igreja o permitisse – devido à escassez de vocações. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A executivo do Conselho Nacional dos Presbíteros da Austrália gostaria de expressar a sua tristeza pela prematura remoção forçada do Bispo William Morris, de Toowoomba.

Estamos revoltados com a falta de transparência e de devido processo legal que levou a essa decisão das autoridades da Igreja.

Estamos envergonhados com o desprezível tratamento dispensado a um excelente pastor desta diocese, que fielmente tem ministrado na Igreja de Queensland e em toda a Austrália desde a sua ordenação sacerdotal em 1969.

Estamos preocupados com um elemento dentro da Igreja cuja ideologia restauracionista quer reprimir a liberdade de expressão dentro da Igreja Católica Romana e que nega a autoridade magisterial legítima do bispo local dentro da Igreja. Jesus condenou justamente os escribas e fariseus justos do seu tempo por aderirem à sua interpretação da lei mosaica em detrimento do mandamento máximo de Deus ao amor.

Muitas das pessoas que influenciam essas decisões têm uma experiência pastoral limitada e parecem demonstrar pouca preocupação com o sensus fidelium.

Apelamos ao Bispo de Roma, em seu reconhecido papel como primeiro entre iguais e como fonte da "communio" dentro da Igreja, a ouvir e a construir pontes de confiança, fé e amor com aqueles que foram feridos por essa decisão.

Solidarizamo-nos, orantes, com os sacerdotes e o povo de Toowoomba, que estão justificavelmente ofendidos por esse pronunciamento.

Rezamos por Dom Morris, que foi submetida a um extraordinário período de julgamento ao longo dos últimos poucos anos do seu ministério episcopal e confiamos que a história irá registrar com precisão o benefício do seu ministério como um servo fiel e humano do Evangelho de Jesus. Desejamos-lhe o melhor em sua aposentadoria e apreciamos o seu apoio a seus sacerdotes e ao trabalho do NCP.

Aos católicos de Toowoomba, rezamos por um sucessor digno de Dom Morris.

Ian McGinnity, presidente do NCP

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