Revista IHU On-Line discute o Populismo segundo Ernesto Laclau

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Por: Redação | 11 Agosto 2017

A complexa Argentina que levou Perón à Casa Rosada não cabia nas categorias históricas do marxismo. Na tentativa de compreender o fenômeno, Ernesto Laclau (1935-2014) deu um passo adiante nos debates sobre a luta de classes e passou a construir um conceito que o tornou notável: o populismo. No momento em que se vive uma grave crise da representatividade no Brasil e em outros países, suscitando graves desafios à democracia contemporânea, a edição no. 508 da revista IHU On-Line, do Instituto Humanitas Unisinos - IHU, debate sobre a contribuição teórica de Laclau. Para tanto, contou com a colaboração de pesquisadores e pesquisadoras nacionais e internacionais.

Capa do livro

A Razão Populista, importante obra de Laclau, é tema do artigo do professor Carlos A. Gadea, da Unisinos. Chantal Mouffe, cientista política, que foi parceira do pesquisador argentino, participa do debate com um artigo em que defende a importância do conceito de populismo. Léo Peixoto Rodrigues, professor de Sociologia e Ciência Política, destaca que o conceito de Laclau deve ser compreendido para além da dualidade dos “tipos políticos ideais”, como esquerda e direita.
Gerardo Aboy Carlés, da Universidade Nacional de San Martín, analisa os limites e os avanços da teoria desenvolvida para refletir sobre outras correntes ideológicas que marcaram e marcam a trajetória da democracia no mundo. Para a pedagoga Myriam Southwell, o populismo não pode ser tomado como instrumental de análise de fenômeno político transitório.

Hugo Cancino, da Aalborg University, destaca o pensamento de Laclau como uma espécie de redescoberta da potência da rebeldia do povo. Daniel de Mendonça, professor da Universidade Federal de Pelotas, se desafia a pensar em outra representatividade a partir do pensador argentino. David Howarth, da Universidade de Essex, analisa como Laclau explora o primado da política sem que a institucionalização cesse as potências de grupos que se insurgem contra o poder hegemônico. María Cecilia Ipar, doutoranda em Ciência Política, trabalha o conceito de democracia radical como uma das formas possíveis para superar a ideia de crise.

Mayra Goulart da Silva, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, reflete sobre a ideia do representante e como sua centralidade pode ser nociva. Fernando Nogueira da Costa, professor da Unicamp, analisa que uma estratégia de política econômica inspirada pelo populismo é aquela que se volta ao bem-estar social. Uma análise da constituição da teoria de Laclau a partir da psicanálise é o tema da entrevista com Patrícia do Prado Ferreira. Para o professor Samuel Martins, Estado Democrático de Direito e Direitos Humanos são conceitos basilares para o populismo. Por fim, Massimo Faggioli, professor da Universidade de Villanova, na Filadélfia, demonstra como o populismo pode se manifestar hoje de formas muito particulares.

Também podem ser lidos nesta edição o comentário de Fernando Del Corona sobre o filme Frantz, de François Ozon, a crônica de Ricardo Machado, a análise de Bruno Lima Rocha sobre os paraísos fiscais depois da crise financeira de 2008 e o extrato de um artigo de Leo Pessini.

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