X Encontro Continental das CEBs. “As CEBs não são o passado, são o futuro”

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29 Setembro 2016

De 13 a 17 de setembro, aconteceu, em Luque, Paraguai, o X Encontro Latino-Americano e do Caribe das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), com o lema: “As CEBs caminhando e o Reino proclamando”.

A reportagem é publicada pela Agência Informativa Católica Argentina (AICA), 27-09-2016. A tradução é do Cepat.

O encontro também foi uma oportunidade para que os representantes das CEBs de todo o continente celebrassem o 50º aniversário do reconhecimento do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano) desta realidade eclesial.

O bispo de San Pedro Apóstol, Paraguai, e responsável das CEBs, dom Pedro Jubinville CSSp, dirigiu uma mensagem final do Encontro, na qual expressou que “as CEBs não são o passado, são o futuro”.

“Parece um lindo slogan, mas creio realmente nisso”, afirmou o bispo, destacando que “estamos levando uma imensa riqueza: as próprias comunidades, as pessoas, a convivência, o tecido humano que fabricamos e que somos, pela graça de Deus. A opção pelas comunidades é o caminho de uma grande renovação da Igreja e uma contribuição social única”.

Destacando a necessidade da comunidade, dom Jubinville acrescentou: “A comunidade forma, a comunidade sustenta, a comunidade abre para o ambiente”. Como vamos viver uma “economia solidária” sem comunidade? Como vamos transmitir os valores de nossos povos sem ela? Como podemos fazer catequese ou celebrar a fé sem ela?”

No segundo ponto da mensagem destacou que durante o Encontro foi ressaltado “a sacramentalidade da comunidade” e explicou que “a comunidade é o sacramento da partilha, da reconciliação com a terra e entre nós. Aí tudo é importante: visitar, preparar uma comida, brincar com as crianças, pedir perdão, chamar e comunicar, lavar os talheres, dizer a verdade, hospedar, contemplar o amanhecer, respirar fundo, dançar, dar um beijo”.

O terceiro e último ponto da Mensagem enfatiza que “somos sacramento de Jesus Cristo” e destaca que “as CEBs carregam a memória de Jesus compartilhando a Palavra e mantendo a recordação viva de muitos santos e mártires”.

Convidando a “não perder a memória”, já que a memória “nos abre para os demais, nos questiona, nos cura, nos faz descobrir nossa verdadeira e profunda identidade, nos ensina a escutar, nos envia não tanto como poderosos mestres de uma mensagem bem sábia, mas para nos expor mais ao mistério de Deus, encontrar seu rosto onde Jesus nos anunciou que ele se revelaria: nos mais pobres e excluídos”.

Por último, o bispo de San Pedro Apóstol destaca em sua mensagem que “nossa semana aqui, em Luque, foi uma grande liturgia” e agradecendo a Deus pela “memória destes 50 anos de caminhada”, concluiu convidado para voltar a suas respectivas comunidades “com o compromisso de viver radicalmente este dom”.

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