Indústrias do RS cortaram mais de 100 mil empregos na crise

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05 Fevereiro 2018

O tombo foi em 2015, mas setor ainda fechou 2017 extinguindo vagas. 

A reportagem é de Giane Guerra, publicada por Zero Hora, 03-02-2018 .

A indústria foi um dos primeiros setores a sentir o impacto da crise e segue ainda enfrentando os reflexos. No Rio Grande do Sul, acumula desde 2014 o corte de 103.433 postos de trabalho com carteira assinada.

A coluna somou os saldos negativos entre admissões e demissões que aparecem no Caged. O levantamento é divulgado todos os meses pelo Ministério do Trabalho com informações coletadas das empresas.

Ainda em 2014, quando o comércio e os serviços seguiam criando vagas, a indústriaextinguia empregos. Só que o tombo veio em 2015, quando o setor demitiu 53 mil pessoas a mais do que contratou.

Em 2016, foram mais de 26 mil postos de trabalho extintos. Naquele ano, os maiores impactos vieram das fábricas de material de transporte e do segmento mecânico.

Há poucos dias, foi apresentado o fechamento de 2017 do Caged. Mesmo em cima de uma base fraca e com a expectativa de um PIB positivo, o setor cortou 6.385 postos de trabalho. Foi a vez da indústria calçadista ser o destaque negativo, respondendo por quase metade deste resultado.

E quais são as perspectivas?

As empresas estão com o quadro de funcionários já enxuto, mas precisam de mais segurança para contratar. As perspectivas sobre encomendas e economia no geral precisam melhorar. Ao menos, para que os dados positivos que já aparecem cheguem com força no mercado de trabalho.

O Instituto de Estudos para Desenvolvimento Industrial avalia que ainda há muito chão para a indústria voltar ao patamar de 2013. O dado do IBGE apontou avanço de 2,8% em dezembro sobre novembro, mas o mês ainda está 14% abaixo do recorde atingido há quatro anos.

Um ponto positivo é que o último trimestre mostrou avanços interessantes nas divisões da indústria, com destaque para bens de capital que sinalizam a intenção das empresas de investir. A ponderação do IEDI, no entanto, é que ainda há uma concentração forte desta recuperação no segmento de veículos automotivo. É preciso que a retomada se dissemine e que apresente resultados robustos ao longo de 2018.

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