CNN terá um canal brasileiro ligado à Igreja Universal, aliada de Bolsonaro

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16 Janeiro 2019

O sobrinho e biógrafo do magnata e pastor evangélico brasileiro Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, será o CEO (diretor executivo) da CNN Brasil, uma franquia da rede estadunidense que será aberta pela primeira vez na principal economia latino-americana durante o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro. Trata-se de Douglas Tavolaro, ex-vice-presidente da TV Record e braço direito de Macedo. A reportagem foi publicada pelo Grupo La Provincia, de Buenos Aires, 15-01-2019. A tradução é de Graziela Wolfart.

Eis o artigo.

Tavolaro anunciou em um comunicado que o sinal local da CNN conta com o investimento do empresário Rubens Marin, da MRV Engenharia, líder da construção civil.

O negócio é inédito na história do Brasil e se dá depois que Macedo, principal líder evangélico do Brasil, aderiu publicamente, e através da linha editorial de seus meios, ao governo de Bolsonaro.

Na imprensa local se estima que o surgimento de uma rede como a CNN Brasil, em formato similar ao utilizado no Chile, tentará competir com a gigante cadeia multimídia Globo, que lidera no segmento de informação a cabo com o canal Globo News.

A família Bolsonaro historicamente enfrentou a TV Globo e é por isso que vários analistas comparam a futura CNN Brasil com o que a Fox News representa nos Estados Unidos para defender o governo de Donald Trump e sua agenda conservadora.

Marin informou em um comunicado que "um país se constrói com uma imprensa plural" e que serão contratadas 800 pessoas, entre eles 400 jornalistas.

Haverá redações em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e a linha editorial será definida pelos brasileiros e não pelo grupo estadunidense Turner.

Marin será presidente do conselho de administração e Tavolaro, sobrinho, biógrafo e mão direita de Macedo, será o CEO da CNN Brasil, conforme foi informado no comunicado oficial.

"O Brasil é um país importante para seguir a expansão da marca CNN. Este anúncio faz parte de uma estratégia global de trabalhar com sócios que pensam da mesma maneira e veem uma oportunidade clara de produtos e notícias locais com a marca CNN", disse o vice-presidente de vendas da CNN, Greg Beitchman, ao jornal Folha de São Paulo.

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