21 Novembro 2017
Moisés Mendes
André Vallias
E hoje a nação aprendeu que um deputado que vota "em memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra” não é de extrema direita.
José Luis Fevereiro
Na foto de cima , formandos de medicina da UFRJ; na de baixo garis da Comlurb. O racismo explicito nas classes sociais da sociedade brasileira
Cesar Benjamin
Pessoal, eu sei que fui derrotado, sei que sou minoria da minoria, sei que vou apanhar de novo. Mas continuo detestando a racialização do Brasil, uma criação - eu vi - do Departamento de Estado dos Estados Unidos..
Nossa maior conquista - o conceito de povo brasileiro - desapareceu entre os bem-pensantes. Qualquer idiotice racial prospera. A última delas é uma linda e cheirosa atriz global dizer que as pessoas mudam de calçada quando enxergam o filho dela, que também deve ser lindo e cheiroso.
Vocês replicam essa idiotice.
Se os brasileiros mudassem de calçada quando vissem uma pessoa morena ou negra, viveriam em eterno ziguezague . Nunca chegariam a lugar nenhum.
Por sorte, o conceito de povo brasileiro ainda não desapareceu ali onde importa: em nosso próprio povo.
Luto para preservá-lo. Contra a grande maioria de vocês. Quero que as raças se fodam.
Assim é!
P.S. Me poupem de dizer que "os negros estão nas prisões". Isso vale para falar bonito para a classe média. Vivi bastante tempo no meio da massa carcerária de Bangu, como preso comum. Os brancos, como eu, eram pequena minoria. Os negros também eram pequena minoria. A grande maioria era de gente morena, com todas as gradações do nosso povo. As cores dos presos na galeria em que fiquei, e nas demais, e as cores que vejo na rua são exatamente as mesmas.
Tatiana Roque
Insisto, nesta matéria, que nem a Previdência atual nem a reforma que está sendo proposta levam em conta as mudanças que vêm acontecendo no mundo de trabalho, e não só do Brasil:
"sem mudanças mais profundas, a tendência é o aumento da desigualdade entre aqueles que conseguirão um emprego formal – e portanto vão se aposentar um dia – e aqueles que não conseguirão e envelhecerão largados à própria sorte".
Pablo Ortellado
Coluna de hoje na Folha: "O campo antipetista se vê essencialmente como anticorrupção (o PT sendo o caso mais extremo da corrupção que tomou o Estado brasileiro) e o campo da esquerda se vê como o guardião da justiça social. O antipetismo nega, assim, o que acha que é a esquerda: um campo que defende a corrupção. Já a esquerda nega aquilo que acha que o antipetismo é, a despeito do que diz: uma corrente que traveste de anticorrupção sua ojeriza à ascensão social dos mais pobres. O antipetismo se vê como anticorrupção, mas é visto como socialmente insensível. A esquerda se vê como defensora da justiça social, mas é vista como corrupta. Cada um se define não pela negação do outro, mas pela negação daquilo que acha que o outro é."
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