Líderes islâmicos assinam a “Declaração de Marraquexe” em defesa da liberdade religiosa

Mais Lidos

  • “A destruição das florestas não se deve apenas ao que comemos, mas também ao que vestimos”. Entrevista com Rubens Carvalho

    LER MAIS
  • Povos Indígenas em debate no IHU. Do extermínio à resistência!

    LER MAIS
  • “Quanto sangue palestino deve fluir para lavar a sua culpa pelo Holocausto?”, questiona Varoufakis

    LER MAIS

Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

Por: Jonas | 02 Fevereiro 2016

No dia 27 de janeiro, 250 notáveis estudiosos islâmicos se reuniram em Marraquexe, a convite do Ministério de Fomento e Assuntos Islâmicos do Reino de Marrocos e do Foro para a Promoção da Paz nas Sociedades Islâmicas, com sede nos Emirados Árabes Unidos, e assinaram um apelo para que se desenvolva uma jurisprudência islâmica sobre o conceito de cidadania, que inclua todos os grupos.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 29-01-2016. A tradução é do Cepat.

Segundo um comunicado enviado à Agência Fides, a Declaração de Marraquexe retoma a Carta de Medina, que este ano completa 1.400 anos de sua assinatura, “um acordo constitucional entre o Profeta Maomé e o povo de Medina, que garantia a liberdade religiosa para todos, independentemente de sua fé”.

Além de pedir aos estudiosos e intelectuais muçulmanos que desenvolvam o conceito de cidadania na jurisprudência islâmica, faz-se um chamado às instituições educativas para que realizem “uma revisão corajosa dos programas educativos, e eliminem qualquer tema que incite a agressão e o extremismo, conduzindo à guerra e ao caos”; e aos políticos para que “estabeleçam um contrato constitucional entre os cidadãos”.

Por último, pede aos diversos grupos religiosos que recordem que durante séculos compartilharam a mesma terra, vivendo juntos, e que rejeitem qualquer forma de diminuição do outro.

A Declaração de Marraquexe encerra afirmando que é “inconcebível o uso religião para golpear os direitos das minorias religiosas nos países muçulmanos”. No encontro de Marraquexe, estavam presentes cinquenta líderes de outras religiões que expressaram seu agradecimento pela Declaração.

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Líderes islâmicos assinam a “Declaração de Marraquexe” em defesa da liberdade religiosa - Instituto Humanitas Unisinos - IHU