As preparações para a assembleia sinodal de 2023

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27 Julho 2021

 

Três comissões de trabalho anunciada para o importantíssimo encontro que focará na construção de uma “Igreja sinodal”.

A reportagem é de Christophe Henning, publicada por La Croix International, 26-07-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Apesar da atual pandemia de coronavírus, as preparações para a 16ª Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos está ganhando ritmo.

O Papa Francisco deu uma tarefa ambiciosa de trabalho sob o seguinte tema: “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”.

Embora a assembleia seja apenas em outubro de 2023 em Roma, muitos passos e trabalhos preparatórios serão conduzidos nos próximos meses.

Eles seguem a nomeação pelo Papa Francisco do cardeal jesuíta Jean-Claude Hollerich, em 08 de julho, para relator-geral do Sínodo, e o anúncio de três novas comissões preparatórias, em 21 de julho.

Além de um comitê gestor de cinco membros, há uma comissão teológica e uma comissão de metodologia.

 

A contribuição dos teólogos

A comissão teológica é composta por 25 membros.

Entre os mais conhecidos no mundo de língua inglesa estão Ormond Rush, um padre e importante teólogo da Austrália, e Rafael Luciani, um leigo venezuelano que ensina teologia no Boston College (Estados Unidos), administrado pelos jesuítas.

Também estão Gill Goulding, uma irmã de Loreto que leciona teologia sistemática no Regis College, escola de teologia jesuíta da University of Toronto (Canadá), e Kristin Colberg, uma leiga que leciona teologia na Saint John's University (Collegeville, EUA).

Christoph Theobald, o notável jesuíta franco-alemão que leciona no Centre Sèvres em Paris, e Gilles Routhier, um padre franco-canadense conhecido internacionalmente e especialista em Concílio Vaticano II que leciona na Laval University (Canadá).

O bispo espanhol Luis Marín de San Martín, um dos subsecretários do Sínodo, é o coordenador da comissão.

Seu trabalho é revisar os textos e documentos, apresentar “propostas teológicas para o desenvolvimento da sinodalidade” e “compartilhar materiais para o estudo teológico”, explicou o escritório do Sínodo.

 

Práticas sinodais

O secretariado do sínodo sob a direção do cardeal maltês Mario Grech fortaleceu o processo preparatório com a criação de uma comissão de metodologia.

Seu objetivo será “coletar boas práticas para os processos sinodais” e “propor metodologias para o processo sinodal”, desenvolvendo “um site sobre boas práticas, com ferramentas fáceis de usar”.

Nathalie Becquart, a irmã religiosa francesa que é a outra subsecretária do Sínodo, está liderando esta comissão de nove membros.

Entre os que falam inglês estão o padre jesuíta norte-americano David McCallum e a australiana Susan Pascoe. Hermenegild Makoro, uma irmã do Preciosíssimo Sangue, que é secretária-geral da Conferência Episcopal da África Austral, também está na comissão.

Outros incluem o teólogo franco-suíço Arnaud Join-Lambert, professor da Universidade Católica de Louvain, e o dominicano francês Olivier Poquillon, agora no Iraque, após um longo período na Comissão das Conferências Episcopais da Comunidade Europeia (COMECE).

Finalmente, o comitê de direção de cinco membros é composto por quatro italianos – o arcebispo Erico Castellucci, o jesuíta Giacomo Costa, monsenhor Pierangelo Sequeri e o reverendo Dario Vitali.

O quinto membro é Myriam Wijlens, uma leiga que ensina direito canônico na Universidade de Erfurt (Alemanha).

 

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