05 Março 2021
Idelber Avelar
Capa do Valor de hoje.
Foto: Reprodução Facebook
Rodrigo Augusto
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Diário Catarinense
Confira a charge de Zé Dassilva desta quinta-feira
Veja mais charges aqui.
Alessandro Molon
É isso que presidente do Brasil tem a dizer às famílias dos mais de 250 mil mortos por covid no país?
Foto: Reprodução Facebook
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Paulo Agostinho Baptista
Como é possível ter uma pessoa assim? Isso é digno de impeachment imediato. São mais de 260 mil mortes, as contabilizadas, sem falar no desemprego! Zombar desta forma desrespeitosa do sofrimento de milhões de brasileiros é desumano.
Disponível aqui.
Renato Janine Ribeiro
Quem é contra Bolsonaro deveria pensar o seguinte:
1) A direita não fascista, a parte do empresariado e a mídia que veem nele a destruição do Brasil precisam se convencer de que é quase impossível derrotá-lo sem o campo progressista, em especial, o PT. Sendo francos, hoje essa soma de forças, poderosa na mídia e no dinheiro, nem chega ao segundo turno;
2) O PT precisa perceber que sua imagem foi muito prejudicada - pela campanha ininterrupta contra ele, bem como pela crise econômica que devastou o período Dilma - e que sozinho ele não vence o bolsonarismo. Pode ir ao segundo turno, mas - hoje - não vence.
Claro que há raivas suficientes entre essas duas famílias para encher um caminhão, dois, três. Mas sem levar em conta esta foto Polaroid do momento presente, é difícil.
Poesias, trechos e frases
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Germano Fernandes de Souza
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Luis Stephanou
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Dia após dia, sem nenhuma trégua, vão se estabelecendo os macabros recordes da epidemia. Muitas pessoas morrendo sem atendimento, simplesmente por que não há como atendê-las. Equipes médicas tendo que escolher quem vai ter uma chance de viver e quem vai pro container. E o que faz a Federação Gaúcha de Futebol, como várias outras? Inicia o campeonato! Em que mundo essa gente vive? Não tem um clube para dizer que assim não dá? Não há um só jogador que ao menos proteste contra isso? Ficaremos só no desabafo do Lisca e nas ponderações do Abel Ferreira?
Roberto Romano Da Silva
O ministro analfabeto em ciências, em humanidades, em literatura, em artes. Só entende a sua cartilha de moralismo rastaquera e de policialesca perseguição aos cérebros pensantes. E saber que ele teve como orientadora de doutoramento a profa. Roseli Fischman, defensora da vida laica e da liberdade de ensino! Nem sempre o orientado segue o orientador. Agora, uma pergunta: no doutorado as tendências agora escancaradas eram pelo menos previsíveis? Ou ele, além de tudo, agiu como fariseu, completo hipócrita? Roberto Romano
Disponível aqui.
Fábio Lopes
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Culto evangélico, ontem. Duque de Caxias.
Dêls curtiu?
Claudia Benitez Fois
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El periodista y académico uruguayo Leonardo Haberkorn renunció a seguir dando clases en la carrera de Comunicación en la Universidad ORT de Montevideo, mediante esta carta que ha conmovido al mundo de la Educación:
"Después de muchos, muchos años, hoy di clase en la universidad por última vez. Me cansé de pelear contra los celulares, contra WhatsApp y Facebook. Me ganaron. Me rindo. Tiro la toalla. Me cansé de estar hablando de asuntos que a mí me apasionan ante muchachos que no pueden despegar la vista de un teléfono que no cesa de recibir selfies.
"Claro, es cierto, no todos son así. Pero cada vez son más. Hasta hace tres o cuatro años la exhortación a dejar el teléfono de lado durante 90 minutos -aunque solo fuera para no ser maleducados- todavía tenía algún efecto.
Ya no. Puede ser que sea yo, que me haya desgastado demasiado en el combate. O que esté haciendo algo mal.
"Pero hay algo cierto: muchos de estos chicos no tienen conciencia de lo ofensivo e hiriente que es lo que hacen. Además, cada vez es más difícil explicar cómo funciona el periodismo ante gente que no lo consume ni le ve sentido a estar informado."
"Esta semana en clase salió el tema Venezuela. Solo una estudiante entre 20 pudo decir lo básico del conflicto. Lo muy básico. El resto no tenía ni la más mínima idea. Les pregunté si sabían qué uruguayo estaba en medio de esa tormenta. Obviamente, ninguno sabía.
Les pregunté si conocían quién es Almagro. Silencio. A las cansadas, desde el fondo del salón, una única chica balbuceó: ¿No era el canciller? "Así con todo. ¿Qué es lo que pasa en Siria? Silencio.
"¿Qué partido es más liberal, o está más a la "izquierda" en Estados Unidos, los demócratas o los republicanos? Silencio. "¿Saben quién es Vargas Llosa?
¡Sí! "¿Alguno leyó alguno de sus libros? No, ninguno. "Lamento que los jóvenes no pueden dejar el celular, ni aún en clase. Conectar a gente tan desinformada con el periodismo es complicado.
Es como enseñar botánica a alguien que viene de un planeta donde no existen los vegetales. "En un ejercicio en el que debían salir a buscar una noticia a la calle, una estudiante regresó con la noticia de que todavía se venden diarios y revistas en las calles..
"Llega un momento en que ser periodista te juega en contra. Porque uno está entrenado en ponerse en los zapatos del otro, cultiva la empatía como herramienta básica de trabajo.
Y entonces ve que a estos muchachos -que siguen teniendo la inteligencia, la simpatía y la calidez de siempre- los estafaron, que la culpa no es solo de ellos. Que la incultura, el desinterés y la ajenidad no les nacieron solos.
Que les fueron matando la curiosidad y que, con cada maestra que dejó de corregirles las faltas de ortografía, les enseñaron que todo da más o menos lo mismo.
"Entonces, cuando uno comprende que ellos también son víctimas, casi sin darse cuenta va bajando la guardia.
"Y lo malo termina siendo aprobado como mediocre; lo mediocre pasa por bueno; y lo bueno, las pocas veces que llega, se celebra como si fuera brillante. No quiero ser parte de ese círculo perverso. Nunca fui así y no lo seré.
"Lo que hago, siempre me gustó hacerlo bien. Lo mejor posible. Y no soporto el desinterés ante cada pregunta que hago y se contesta con el silencio. Silencio. Silencio. Silencio. "Ellos querían que terminara la clase.
"Yo también".
Marta Gustave Coubert Bellini
O jornalista e acadêmico uruguaio Leonardo Haberkorn desistiu de continuar dando aulas na carreira de Comunicação na Universidade ORT de Montevidéu, por meio desta carta que comoveu o mundo da Educação:
"Depois de muitos, muitos anos, hoje dei aula na faculdade pela última vez. Cansei de lutar contra celular, contra WhatsApp e Facebook. Eles me venceram. Eu desisto. Puxo a toalha. Estou cansado de falar de assuntos que me apaixonam por rapazes que não conseguem descolar a vista de um telefone que não cessa de receber selfies.
Claro, é verdade, nem todo mundo é assim Mas estão cada vez mais. Até há três ou quatro anos, a exortação a deixar o telefone de lado por 90 minutos - mesmo que fosse só para não ser mal-educada - ainda tinha algum efeito.
Já não. Pode ser que seja eu que tenha me desgastado demais no combate. Ou que esteja fazendo algo errado.
Mas há uma coisa certa: muitos desses garotos não têm consciência do quão ofensivo e ferido é o que eles fazem. Além disso, está cada vez mais difícil explicar como funciona o jornalismo perante pessoas que não o consomem nem vê sentido a ser informado.
Essa semana na aula saiu o tema Venezuela. Apenas uma estudante entre 20 pôde dizer o básico do conflito. O básico demais. O resto não tinha nem a mínima ideia. Perguntei se vocês sabiam qual uruguaio estava no meio dessa tempestade. Obviamente, ninguém sabia.
Perguntei-lhes se conheciam quem é Vouga. Silêncio. Às cansadas, do fundo do salão, uma única garota balbuciou: Não era o chanceler?" Assim com tudo. O que está acontecendo na Síria? Silêncio.
Que partido é mais liberal, ou mais à "esquerda" nos Estados Unidos, democratas ou republicanos? Silêncio". Sabem quem é o Vargas Llosa?
"Sim, sim!" Alguém leu algum dos seus livros? Não, nenhum. Sinto muito que os jovens não podem sair do celular, nem ainda na aula. Conectar pessoas tão desinformadas com jornalismo é complicado.
É como ensinar botânica a alguém que vem de um planeta onde não existe vegetais. Num exercício em que deviam sair para procurar uma notícia na rua, uma estudante regressou com a notícia de que ainda se vendem jornais e revistas nas ruas.
Chega um momento em que ser jornalista te joga contra. Porque um é treinado a calçar os sapatos um do outro, cultiva a empatia como ferramenta básica de trabalho.
E aí vê que esses meninos - que continuam a ter inteligência, simpatia e aconchego de sempre - os enganaram, que a culpa não é só deles. Que a incultura, o desinteresse e a abstinência não lhes nasceram sozinhos.
Que lhes foram matando a curiosidade e que, com cada professora que deixou de lhes corrigir as faltas de ortografia, lhes ensinaram que tudo dá mais ou menos o mesmo.
Então, quando você entende que eles também são vítimas, quase sem perceber vai baixando a guarda.
E o mau acaba por ser aprovado como medíocre; o medíocre passa por bom; e o bom, nas poucas vezes que chega, comemora-se como se fosse brilhante. Não quero fazer parte desse círculo perverso. Nunca fui assim e não serei.
O que eu faço, sempre gostei de fazer direito. O melhor possível. E eu não suporto desinteresse diante de cada pergunta que faço e responde com o silêncio. Silêncio. Silêncio. Silêncio". Eles queriam que a aula terminasse.
Eu também".
André Vallias
estamos no reino da Morte
de leste a oeste, sul a norte:
à nossa frente o Anticristo
se regozija — respaldado
por pseudocristãos e milicos
André Vallias
e no Brasil vai tudo
conforme o planejado:
provocar a irrupção
do caos para aplicar
a vacina que nunca
caduca e falta: o golpe
de Estado militar
Foto: Reprodução Facebook
Eduardo Sterzi
Vamos voltar a falar dos esquemas de corrupção da família Bolsonaro? Tudo que ele não quer é que falemos do filho mais ladrão, operador dos esquemas da família. Por isso dirá absurdos e mais absurdos por esses dias.
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Rosane Pavam
Com perdão pela má palavra
Foto: Reprodução Facebook
Rosane Pavam
Pasolini, que nesta foto está com a mãe, faria hoje 99 anos.
Aqui vai (em italiano) uma entrevista que deu ao semanário “Tempo” em fevereiro de 1965.
Disponível aqui.
1001Arts
Foto: Reprodução Facebook
Idelber Avelar
Um amigo meu, o Sarubo, fez ontem uma observação muito aguda.
O Jornal Nacional é um termômetro do Brasil em muitos aspectos, e olhando os números do Ibope durante a primeira grande onda de mortes por covid no país, você nota uma subida acelerada da audiência do telejornal.
Agora, nesta segunda onda do morticínio, bem pior, aliás, a audiência do JN tem se mantido mais ou menos estável, com os números de sempre.
A sociedade brasileira, ou quase a totalidade dela, já está anestesiada, naturalizando o morticínio.
Marta Gustave Coubert Bellini
8 de março
Foto: Reprodução Facebook
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