Coronavírus, como será a missa da fase 2? Máscaras, distância e prudência: assim os padres da paróquia reabrem as igrejas

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25 Abril 2020

Permissão dada para as missas, com as igrejas finalmente reabertas ao público, mas com muita prudência. Ou seja, com fiéis afastados, distâncias estritamente respeitadas nos bancos, máscaras, luvas, sem troca da paz, comunhão distribuída apenas na mão. E, acima de tudo, sem abrir mão das celebrações em streaming para aqueles que ainda serão obrigados a ficar em casa.

A reportagem é de Orazio La Rocca, publicada por La Repubblica, 22-04-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

A diocese de Roma também está se organizando para enfrentar a chamada "fase 2", quase certa após 4 de maio, o que deveria relaxar as restrições antivírus. Um primeiro sinal concreto foi dado pelo cardeal Vigário Angelo De Donatis que - enquanto ainda está se recuperando de uma internação por coronavírus - em uma carta enviada ontem, exorta os padres da paróquia para "prepará-los" precisamente em vista da reabertura "gradual" para os fiéis da paróquia.

"Mas não voltaremos imediatamente às grandes reuniões às quais estávamos acostumados antes do coronavírus. É certamente razoável imaginar que, com as próximas liberações das atividades litúrgicas e catequéticas, tudo deverá ocorrer com prudência e gradualidade, não apenas nas igrejas, mas também nas basílicas, nos conventos e em todos os outros locais de oração", adverte o bispo auxiliar Gianpiero Palmieri, colaborador próximo do cardeal vigário, responsável pela pastoral da caridade.

"Uma gradualidade que - espera Palmieri - não terá que dispersar as coisas boas nos últimos dias que as paróquias fizeram para ajudar os necessitados, fornecendo alimento e acolhimento, também para os novos pobres vindos inclusive da classe média, com demandas cinco vezes maiores do que no passado". Entre os itens obrigatórios que deverão ser observados nas igrejas, informa-se do Vicariato - onde, no fim de semana, será realizada uma reunião com bispos auxiliares e párocos-prefeitos - "o respeito pelas distâncias entre os fiéis durante as celebrações e uso de luvas e máscaras, em total conformidade com as indicações das autoridades sanitárias, até que os perigos do contágio sejam definitivamente erradicados".

Prudência também evocada na carta do cardeal De Donatis, que encoraja os padres da paróquia a "não permanecerem inertes" e "continuarem a proclamar o Evangelho" mesmo "trancados em casa ...", esperando poder " progressivamente nos encontrar fisicamente com todas as necessárias medidas de segurança". Quando? O cardeal não se arrisca, mas nas reuniões que realiza por teleconferência com seus colaboradores, começou a ditar uma espécie de "programa operacional" em vista da fase 2 que levará as paróquias romanas a "uma reabertura gradual", em conformidade com as normas sanitárias.

Na carta, o cardeal lembra que ele também ficou infectado pelo coronavírus, "uma ferida que me permitiu sentir profunda comunhão com aqueles que foram atingidos pela pandemia", definindo-a como um mal que “dita tempo longos para o retorno à normalidade "e que “já está fazendo sentir seus efeitos devastadores ... No entanto, é precisamente em situações como essa que a ação do Espírito faz surgir coisas novas e inesperadas''.

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