O evento “A Economia de Francisco”, convocado para os dias 26 a 28 de março de 2020, e que conta, até o momento, com a participação confirmada do papa Francisco e vários prêmios Nobel, pode ser adiado devido ao surto de coronavírus na Itália, onde já se registram mais de 400 infectados e 12 mortes.

A informação é publicada por Télam, 27-02-2020.

O comitê organizador do evento “A Economia de Francisco”, para o qual já estavam no programa os Nobel Amartya Sen e Muhammand Yunus, entre outros, enviou uma carta aos mais de 2.500 inscritos na qual adverte que se analisa “adiar se for necessário”.

A missiva, que já chegou aos participantes de mais de 115 países, recorda a “séria crise em diferentes partes do mundo” em função da difusão do Covid-19 e assegura que as autoridades “seguem com a maior atenção” o desenvolvimento do vírus.

Nesse marco, se explicita que o evento não será cancelado “sob nenhuma circunstância”, mas se mantém a possibilidade de adiá-lo, à espera de ulteriores diálogos com as autoridades.

Segundo o comitê organizador, a confirmação ou não do evento será no “início de março”, provavelmente antes de uma coletiva de imprensa convocada para quarta-feira, 3 de março, às 15 horas de Roma, na qual deve ser anunciada a agenda completa. Esse encontro com a imprensa na capital italiana estava originalmente pautado para a última quarta-feira, 25, porém foi adiado sem motivo oficial.

Na nota enviada aos participantes, a organização do evento de três dias na cidade do centro da Itália pede que “esperem a notícia” sobre se o evento será adiado ou não, “antes de comprar ou cancelar suas passagens de avião”.

O evento para o qual foram convocados economistas e jovens empresários de todo o mundo está previsto para 26 a 28 de março, e já tem uma inscrição considerada “recorde”, segundo fontes do Vaticano consultadas pela Télam.

Durante os três dias de evento, o qual será encerrado com a participação do pontífice, caso se mantenha o previsto, Assis será dividida em 12 setores que hospedarão os participantes para debater sobre os “grandes temas e questões” da economia de hoje e amanhã.

Entre os eixos temáticos confirmados, estão “finanças e humanidade”; “agricultura e Justiça”; “energia e pobreza”; “CO2 e desigualdade” e “Economia e mulher”.

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