15 Fevereiro 2019
Fernando Altemeyer Junior
15/02/1966 – Assassinato em combate do líder guerrilheiro Camilo Torres, padre revolucionário e mártir das lutas de libertação do povo, Colômbia.
Ricardo Mariano
Nem ROSA nem AZUL
PSL veste LARANJAS!
Darli De Fátima Sampaio
Fernando Altemeyer Junior
17/02/1600 – A Inquisição queima vivo Giordano Bruno por sua liberdade de pensamento e expressão.
Roberto Andrés
Há mineração possível?
Ao final do século dezessete, foram descobertos os grandes aluviões de ouro no interior do Brasil. Assim nascem as Minas Gerais, que passaram a receber cada vez mais gente em busca de metais preciosos e riqueza fácil. O boom habitacional da região veio junto com altas taxas de criminalidade e contrabando.
O reino de Portugal enfrentava situação econômica precária e a cobrança do quinto (20% do ouro extraído) em Minas Gerais servia para cobrir dívidas com a Inglaterra – uma espécie de pedalada fiscal que permitia à Coroa Portuguesa gastar mais do que ganhava.
Esta operação foi feita com mão pesada, às custas de derramas, prisões, sangue, levantes. O ouro que não foi para a terra da Rainha dissipou-se nas mãos de extrativistas ou piratas.
E o que de fato ficou?
Os interiores magníficos de algumas igrejas barrocas, isto é certo, mas seria necessário muito mais. Afinal, que parte dessa riqueza ajudou a constituir uma sociedade melhor para as gerações seguintes?
Esta pergunta é muito relevante no caso do extrativismo por um motivo simples: trata-se de recursos finitos, que se extinguem em certo prazo. Se aquela atividade não ajudar a estruturar a economia, sistemas públicos de educação e saúde, etc., de que ela terá servido quando se encerrar?
É sob essa ótica que precisamos olhar para a mineração, especialmente após os escandalosos crimes de Mariana e Brumadinho.
De todo o minério extraído das montanhas de Minas e enviado diariamente para o exterior, quanto é revertido em benefício para a população?
A geração de empregos costuma ser colocada como principal argumento favorável. Há dois problemas aí. O primeiro é que a indústria extrativista gera percentualmente poucos empregos: representa cerca de 4% do PIB do país, mas gera somente cerca de 0,5% dos empregos, segundo dados do IBGE.
O segundo é que a geração de emprego nesse caso é como vender o jantar para pagar o almoço. Quando se encerrou o ciclo do ouro em Minas Gerais, a economia na região minguou. Quando se acabar o minério ou sua exploração deixar de fazer sentido, os empregos deixarão de existir.
O que a atividade minerária vai deixar para nossos netos, além de rios poluídos, montanhas escavadas, cidades dizimadas, memórias de dor e aniquilação?
Pode-se dizer que nada. A atividade minerária no Brasil paga cerca de 3% do faturamento em impostos, o que é ínfimo frente ao impacto que gera. Para se ter uma ideia, na Austrália, as empresas mineradoras são tributadas em 40% do seu lucro.
Cepat
Silêncio, interiorização e abertura ao indizível. É a partir daí que se propõe um mergulho na obra Shoah (1985), de Claude Lanzmann.
Todos estão convidados para as quatro sessões do filme nos dias 07, 14, 21 e 28 de março. E também para manhã de aprofundamento (debate) no dia 30 de março de 2019.
Demais informações sobre inscrição e local estão no cartaz.
Todos e todas estão convidados!
Silvio Pedrosa
De vez em quando eu vejo aqui alguém se definir como militante ou defensor dos direitos humanos. Entro no perfil e dou uma conferida no que tem sido pautado pelo nobre abnegado em favor dos condenados da terra. Raramente encontra uma crítica ou menção sequer ao que acontece na Venezuela (lembremos que mais de 2 milhões de pessoas já deixaram o país devido à situação social, econômica e política nacional, a repressão às manifestações da oposição ao governo de Nicolás Maduro prende crianças e assassina pessoas às dezenas, há relatos e denúncias de tortura e desaparecimentos de opositores, entre muitas outras coisas que facilmente configuram violações aos direitos humanos), mas não é tão difícil encontrar alguma defesa do controle do petróleo venezuelano pelo governo chavista. Concluo um tanto quanto estarrecido que não há direto humano mais importante que a gestão do petróleo.
Caio Almendra
O governo Bolsonaro tem um queiroz por semana. O da vez se chama Bebianno...
Cid Benjamin
É evidente que o protagonismo desses filhos do Bolsonaro, mandando e desmandando no governo sem que tenham qualquer cargo, só poderia dar merda.
Essa crise, com o tal Bebiano, é apenas a primeira.
Só na monarquia existem famílias reais.
O Brasil (ainda) é uma república.
Vera Rodrigues
"Pedro Gonzaga, de 19 anos, morreu após ser sufocado por segurança do Extra, no Rio". Quando não é a polícia com autorização p/ matar, são as milícias privadas. Não bastou imobilizar o jovem de 19 anos. Enquanto avisavam que a mão do rapaz estava roxa, o segurança não saía de cima dele , informando: "quem sabe sou eu".
Ontem, foi a vez de uma menina de 11 anos morrer com uma bala achada, durante um tiroteio, em nome da política chancelada nas urnas.
"Uma criança de 11 anos morreu após ser baleada em Triagem, na zona norte do Rio de Janeiro. Ela estava em frente ao bar da mãe, na rua Bérgamo, quando foi atingida pelo disparo na região do tórax. Moradores denunciam que o tiro teria partido de policiais militares." (Ponte Jornalismo).
No dia 9/02, "‘Não teve troca de tiro, eles que entraram e mataram os 13’, conta moradora do Morro do Fallet, centro do Rio de Janeiro, sobre ação do Bope, tropa de elite da PM fluminense." Notícias mais recentes registram 15 assassinatos. (Ponte Jornalismo).
E como não bastam os extermínios, deputado que rasgou a placa de rua com o nome da Marielle ( a propósito, QUEM MATOU Marielle e Anderson?) propõe que o Estado se aproprie dos corpos das vítimas, para utilização compulsória de seus órgãos. Porque não basta matar.
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