Após anos de guerra, mosteiro de Deir Mar Musa floresce novamente

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28 Julho 2018

Ainda não há notícias certas sobre o destino do jesuíta romano Paolo Dall’Oglio, raptado por sequestradores desconhecidos no fim de julho de 2013, quando estava em Raqqa. Mas os monges e as monjas da comunidade monástica de Khalil Allah, fundada por ele no mosteiro sírio restaurado de Deir Mar Musa, embora tendo em parte se dispersado pelo mundo, também por causa da guerra, divulgaram uma carta de Natal em que contam a amigos e conhecidos os sentimentos e as obras que marcam seu caminho rumo à festa que celebra o nascimento de Jesus em Belém.

A reportagem é publicada por Agência Fides, 12-12-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Na carta, também são fornecidas notícias sobre as iniciativas implementadas no último ano pelos membros da comunidade. Conta-se até que a “casa mãe” de Deir Mar Musa registrou no ano passado uma retomada da atividade pastoral e da acolhida dirigida aos peregrinos, tanto cristãos quanto muçulmanos.

“O vale do nosso mosteiro”, afirma a carta, recebida também pela Agência Fides, “vestiu-se com um fascinante vestido vermelho, feito de flores de papoula espalhadas por toda parte. Com a chegada da primavera, experimentamos neste ano, pela primeira vez desde os longos anos da guerra, uma enorme alegria ao ver a entrada do caminho para o mosteiro cheio de movimento pela presença de tantas famílias em visita de Nebek. As sextas-feiras foram dias em que recebemos centenas de visitantes. Quanta alegria em ver famílias cristãs e muçulmanas subirem novamente juntas para receber a bênção do lugar santo. Quanta consolação em receber as visitas de rapazes e moças muçulmanos de Nebek que vêm para mostrar o ‘seu’ mosteiro a amigos e colegas cristãos de outras áreas que não o conheciam! E quanto comoção, quando algumas mulheres muçulmanas se aproximaram das irmãs para pedir orações por uma intenção”.

Os monges e as monjas de Deir Mar Musa também recordam as visitas de muitos grupos (jovens, mulheres, famílias, catequistas, escoteiros...) das diversas paróquias e também escolas das cidades vizinhas. E expressam alegria pelo entusiasmo do pároco da igreja siro-católica de Nebek, Pe. Saed Massouh, e pela sua frequente presença no mosteiro acompanhado por diversos grupos paroquiais, especialmente de jovens.

“Os quartos do mosteiro de Hayek foram liberados da poeira devido à guerra, abrindo suas portas para acolher os visitantes que vieram para passar um período de oração e de meditação, longe do barulho da cidade e das preocupações da vida, para voltar carregados de força para enfrentar os desafios da vida cotidiana.”

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