09 Junho 2020
Héctor Gallego. Panamá, †1971
Se empezó a convertir en un personaje molesto para los enriquecidos dueños de las tierras, ya que los campesinos empezaban a vender los productos a justos precios. Una noche, mientras estaba en casa de Jacinto, uno de los campesinos con los que trabajaba, se acercaron unos militares en un jeep y le pidieron que acudiera al cuartel. Él les respondió que le dejaran dormir esa noche, que estaba cansado, y se acercaría a la mañana siguiente por su propio pie. Ellos insistieron, así que entró en la casa, tranquilizó a Jacinto y su familia con una sonrisa, se vistió y les acompañó. Desde ese momento hubo movilizaciones para que lo devolvieran, pero fueron en vano. Hay quien dice que lo mataron esa misma noche. Hoy, la Cooperativa «Esperanza de los Campesinos» sigue trabajando, y es el mejor testimonio de su presencia. Héctor Gallego está vivo.
Pe. HÉCTOR GALLEGO
Mártir a serviço dos camponeses
Héctor Gallego, sacerdote colombiano de 33 anos, mártir a serviço das comunidades camponesas de Santa Fé, em Veráguas, Panamá. Chegou da Colômbia em 1967, em um momento crucial na vida da Igreja universal (Vaticano II) e, especialmente, da América Latina (Medellin).
Trabalhou nas áreas de Santa Fé de Veraguas, lutando contra as injustiças e abusos dos fazendeiros, organizando os agricultores em cooperativas, levando a Palavra de Deus a todas as comunidades, denunciando nos meios de comunicação as situações injustas em que o povo panamenho vivia.
Foi pioneiro na promoção da CEB’s, na leitura popular da Bíblia, nos cursos de conscientização, no estímulo a organização popular.
Ele começou a se tornar um incômodo para os ricos proprietários de terra. Uma noite, enquanto estava na casa de um dos agricultores com quem trabalhava, alguns soldados vieram em um jipe e pediu para que Pe. Hector fosse até o quartel. Ele disse que iria dormir, pois estava cansado, e que na manhã seguinte iria ao quartel com seus próprios pés. Os soldados insistiram, então Héctor entrou na casa e tranquilizou o amigo camponês e sua família com um sorriso, e os acompanhou. Desde aquela noite não foi mais visto, alguns dizem que ele foi morto naquela noite.
Afirmava um padre amigo seu, “este homem tem vivido o Evangelho até as últimas conseqüências”. Maria Lopes Vigil, publicou um livro comovente dedicado ao jovem mártir de vida fecundíssima: “Héctor Gallego está vivo!”.
Texto elaborado por Tonny, da Irmandade dos Mártires da Caminhada.
FECHAR
Comunicar erro.
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
9 de junho de 1971 - Instituto Humanitas Unisinos - IHU