07 Outubro 2019
Mártires de Lonquén. Chile, †1973.
Los campesinos del sector Isla de Maipo, al sur del país, no comprenden porqué esa noche la camioneta del dueño del fundo, para quien trabajan desde hace años, llega cargada de carabineros. Llaman a la puerta del rancho de la familia Astudillo y se llevan al padre y a dos hijos; después van a la familia Hernández y detienen a tres muchachos; por último a la familia Maureira, de donde sacan al padre y a cuatro de sus doce hijos. Las humildes viviendas son registradas minuciosamente, todos sus miembros golpeados gratuitamente.
Testigos presenciales relatan que los once detenidos son amarrados y tendidos boca abajo en la camioneta, mientras los carabineros van de pie sobre ellos. Llegados a la Tenencia de Isla de Maipo, los campesinos son salvajemente torturados, asesinados y sus cuerpos sepultados en el horno de cal de Lonquén. Investigaciones judiciales en 1978 permiten exhumar los restos de 15 personas, pero son trasladados inmediatamente a una fosa común en el Cementerio de Isla de Maipo, sin informar a sus familiares. No es la primera vez en América Latina que el terrateniente o dueño de la fábrica y las fuerzas armadas deciden sobre la vida y la muerte de los pobres que en algún momento pudieron reclamar justicia. Esta vez son las de Enrique Astudillo, de 52 años, y sus hijos Omar de 20 y Ramón de 27; Carlos Hernández de 39 y sus hermanos Nelson, de 32 y Oscar, de 30; Sergio Maureira de 46 y sus cuatro hijos: José de 26, Rodolfo de 22, Segundo de 24 y Sergio de 27 años. Los mártires de Lonquén, como cientos de campesinos masacrados por el poder, siguen vivos en el corazón de sus hermanos.
Os camponeses da Ilha de Maipo, sul do país, não entenderam por que naquela noite o caminhão do proprietário da fazenda que eles trabalhavam por anos, chegou carregado de policiais.
Eles bateram na porta do rancho da família Astudillo e levaram o pai e dois filhos; em seguida, eles vão até o rancho da família Hernandez e prendem três rapazes; e por último a família Maureira, onde detém o pai e quatro de seus doze filhos. Todos eles são golpeados gratuitamente.
Testemunhas relatam que os onze presos foram amarrados e deitada de bruços no caminhão, e depois os policiais entraram no caminhão pisando sobre eles. Chegando ao quartel da Ilha de Maipo, os camponeses foram brutalmente torturados, assassinados e seus corpos enterrados no forno de cal de Lonquén.
Os inquéritos judiciais em 1978 permitiu exumar os restos mortais de 15 pessoas, mas eles foram imediatamente transferidos para uma vala comum no cemitério de Ilha de Maipo, sem informar seus parentes.
Não é a primeira vez na América Latina que os fazendeiros ou os proprietários de fábricas e os militares decidem sobre a vida e a morte dos pobres que em algum momento pudessem exigir justiça.
Desta vez foram: Enrique Astudillo, 52 anos, e seus filhos Omar de 20 anos e Ramon de 27 anos; Carlos Hernandez de 39 anos e seus irmãos Nelson de 32 anos e Oscar de 30 amos; Sergio Maureira de 46 anos e seus quatro filhos: José de 26 anos, Rodolfo de 22 anos, Segundo de 24 anos e Sergio de 27 anos.
Os mártires Lonquén, como centenas de camponeses massacrados pelo poder e a ganancia, seguem vivos nos corações de seus irmãos e irmãs.
Texto elaborado por Tonny, da Irmandade dos Mártires da Caminhada a partir da página: http://servicioskoinonia.org/martirologio/
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7 de outubro de 1973 - Instituto Humanitas Unisinos - IHU