24 Fevereiro 2017
Serraglio em defesa de Cunha
"Eduardo Cunha exerceu um papel fundamental para aprovarmos o impeachment da presidente. Merece ser anistiado" – Osmar Serraglio, deputado federal – PMDB-PR, novo ministro da Justiça – Folha de S. Paulo, 24-02-2017.
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“A prudência aconselharia Michel Temer a entregar a pasta a um jurista respeitado, independente e sem ligação com os réus da Lava Jato. O presidente fez o contrário: nomeou um deputado do PMDB que tentou anistiar o alvo mais notório da operação” – Bernardo Mello Franco, jornalista – Folha de S. Paulo, 24-02-2017.
Amigo das raposas
“Na semana passada, o presidente afirmou que a escolha do ministro seria "pessoal, sem conotações partidárias". Nove dias depois, entregou o galinheiro a um amigo das raposas” – Bernardo Mello Franco, jornalista – Folha de S. Paulo, 24-02-2017.
Lesa-lógica
“Operadores políticos do presidente afirmam que Serraglio tem boa imagem. Ainda que fosse Madre Teresa de Calcutá, a filiação ao PMDB desaconselharia a nomeação. Entregar a um peemedebista o comando da pasta que carrega a Polícia Federal no seu organograma é um crime de lesa-lógica” – Josué de Souza, jornalista – portal Uol, 23-02-2017.
Inacreditável
“Michel Temer parece mesmo decidido a testar a disposição dos brasileiros de acreditar em tudo o que parece inacreditável. Serraglio ganhou fama nacional nos anos de 2005 e 2006, quando dignificou o seu mandato como relator da CPI dos Correios, que mapeou o mensalão petista. O deputado comprometeu sua reputação ao se achegar à infataria que tramou salvar Eduardo Cunha da cassação. Na presidência da Comissão de Constituição e Justiça, Serraglio deu a impressão de aderir à turma que protelava o encontro de Cunha com a guilhotina. Uma das sessões do colegiado foi encerrada aos gritos de “vergonha” – Josué de Souza, jornalista – portal Uol, 23-02-2017.
Pé-de-cabra
“Os peemedebistas que apoiaram a ascensão de Serraglio não forçaram a porta do Ministério da Justiça para prestigiar o combate à corrupção. Como se comportará o ministro diante das pressões da turma do pé-de-cabra?” – Josué de Souza, jornalista – portal Uol, 23-02-2017.
Dubiedade
“O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), disse que passará a gravar as audiências privadas que tem em seu gabinete com grupos de lobby que o procuram para discutir a proposta. "Eu fico indignado com a dubiedade dos discursos. Dizem uma coisa em público e tentam negociar outra comigo", afirma” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 24-02-2017.
Surdina
“Ele diz que representantes de, por exemplo, corporações do Estado falam em nome do interesse dos trabalhadores, mas que, depois, na surdina, tentam "me convencer a incluir na reforma aquela emenda, aquela vírgula, para que deixem de ser iguais aos outros mortais" – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 24-02-2017.
Pedra
“A Folha mostrou que, se vingar, o Brasil será um dos países mais rígidos do mundo para conceder aposentadoria. Nos EUA, no Reino Unido e no Canadá, por exemplo, o tempo para ter acesso a um percentual dela é de dez anos” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 24-02-2017.
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