13 Dezembro 2018
Imediatismo e autenticidade são as palavras escolhidas por Patrick Bahners para lembrar na "Frankfurter Allgemeine Zeitung" de 12 de dezembro, o filósofo católico Robert Spaemann que morreu em 10 de dezembro, em Stuttgart. Nascido em 5 de maio, 1927 em Berlim, havia se formado com Joachim Ritter em Münster, estudando em especial Louis de Bonald e Fenelon. De 1973 a 1992 lecionou filosofia em Mônaco, dedicando sua reflexão sobre a relação entre a natureza e a razão, uma razão guiada e iluminada pela fé.
A informação é publicada por L’Osservatore Romano, 12/13-12-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.
Espírito independente e polêmico, nos anos 1950 havia se alinhado contra o rearmamento alemão, depois fez oposição à energia nuclear e à decadência do ensino em uma crítica cada vez mais ferrenha à modernidade.
Membro da Pontifícia Academia para a Vida, desenvolveu uma forte postura crítica contra o aborto, a eutanásia e a definição da morte encefálica estabelecida em Harvard.
Nos últimos anos, havia expressado comentários muito críticos contra a exortação apostólica Amoris laetitia.
Entre suas obras traduzidas para o italiano estão Felicità e benevolenza (Vita e Pensiero, 1998 – livro também traduzido para o português); Tre lezioni sulla dignità della vita umana (Lindau, 2011), Dio e il mondo. Un’autobiografia in forma di dialogo (Cantagalli, 2014).
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O desaparecimento de Robert Spaemann - Instituto Humanitas Unisinos - IHU