21 Setembro 2006
Nos EUA, cada vez mais se geram filhos que jamais terão certas doenças. Chad Kingsbury sabe que sua filha de 2 anos, Chloe, nunca ficará doente de câncer de intestino que já matou quatro pessoas de sua família e que ele também poderá enfrentar por causa da mutação genética que o torna suscetível à doença. Submetendo Chloe a um teste genético quando ainda era um embrião no laboratório, Kingsbury e sua mulher souberam que ela não tinha o gene defeituoso. Por isso, foi escolhida entre outros embriões que o casal havia concebido por fertilização in vitro.
Há mais de uma década que futuros pais vêm lançando mão desse procedimento, o diagnóstico genético pré-implantação, para fazer uma triagem que localize genes causadores de doenças.
Críticos temem que a posse de recursos financeiros possa converter o diagnóstico numa divisão por classe genética na qual os ricos se tornarão mais geneticamente saudáveis que os pobres.
Os pais de Chloe levaram dois meses para tomar a decisão. "Eu não conseguiria imaginar os médicos dizendo que minha filha tem câncer, quando eu poderia ter evitado isso", afirmou Kingsbury.
Há mais de uma década que futuros pais vêm lançando mão desse procedimento, o diagnóstico genético pré-implantação, para fazer uma triagem que localize genes causadores de doenças.
Críticos temem que a posse de recursos financeiros possa converter o diagnóstico numa divisão por classe genética na qual os ricos se tornarão mais geneticamente saudáveis que os pobres.
Os pais de Chloe levaram dois meses para tomar a decisão. "Eu não conseguiria imaginar os médicos dizendo que minha filha tem câncer, quando eu poderia ter evitado isso", afirmou Kingsbury.
(cfr. notícia do dia 21-09-06, desta página).
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Testes levam futuros pais a rejeitar embriões imperfeitos - Instituto Humanitas Unisinos - IHU